A Fifa anunciou,
nesta quinta-feira (25), que a Copa do Mundo Feminina será disputada na
Austrália e na Nova Zelândia, em 2023. Será a primeira vez na história que a
Oceania vai ser sede da competição. A decisão foi divulgada após uma votação
entre os membros do conselho da entidade máxima do futebol (22 a 13). O Brasil
estava entre os concorrentes.
“Não é apenas uma
Copa do Mundo Feminina. É uma Copa do Mundo. Temos que nos dar conta disso.
Mulheres são 50% da população mundial, talvez mais. O que acontece no campo ali
é futebol, com atletas habilidosas”, disse Gianni Infantino, presidente da
Fifa.
De acordo com
Infantino, a Fifa trabalhará para popularizar o futebol feminino antes da data
do torneio. O presidente da entidade também afirmou que o processo de escolha
das sedes das copas do mundo femininas pode sofrer alterações. Ao invés de
restrita ao conselho da Fifa, 211 eleitores do congresso participariam das
votações.
“Não deveria haver
diferença entre as votações para sede da Copa do Mundo dos homens e das
mulheres. É algo que deveríamos considerar para o futuro. Eu estou feliz que o
processo até a votação tenha sido feito de maneira profissional e transparente,
de um jeito como nunca foi feito antes”, explicou.
Infantino também
revelou que circula uma proposta para o Mundial Feminino acontecer a cada dois
anos. O presidente enxerga essa possibilidade com bons olhos.
“Eu tentei criar um
mundial de clubes para mulheres, uma liga mundial também. Mas há uma outra
proposta, que não é minha, de fazer a Copa do Mundo a cada dois anos. E talvez
essa seja uma proposta melhor. Talvez seja algo que possamos colocar na mesa e
discutir”, disse.
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