A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou nesta quinta-feira (24) o cancelamento dos mundiais sub-17 e sub-20 masculinos do ano que vem, que seriam realizados em Peru e Indonésia, respectivamente.
A
entidade confirmou os dois países como sedes das mesmas edições em 2023. O
motivo é a instabilidade da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“A pandemia da covid-19 segue desafiando a realização de
eventos esportivos e tem um efeito restritivo em viagens internacionais. A Fifa
consultou regularmente as partes interessadas, incluindo as associações-membro
e as confederações [América do Sul e Ásia] envolvidas nos dois torneios. Ficou
claro que a situação global não se normalizou o suficiente para a realização
das competições e a viabilidade do processo de qualificação”, explica a nota
divulgada pela Fifa.
Em novembro, a entidade máxima do futebol já havia cancelado os
Mundiais sub-17 e sub-20 femininos inicialmente marcados para Índia e Costa
Rica, respectivamente, também em 2021. Tal qual no masculino, os dois países
receberão a próxima edição das competições, mas em 2022. Para 2023, está
agendada a Copa do Mundo feminina, que será sediada em conjunto por Austrália e
Nova Zelândia.
Nesta quarta (23), a Confederação Sul-Americana da modalidade
(Conmebol) já havia anunciado o cancelamento dos torneios continentais de base
masculinos do próximo ano – ambos seriam na Colômbia. A princípio, os
Sul-Americanos sub-17 e sub-20 femininos (interrompido antes da segunda fase)
estão mantidos para janeiro, respectivamente em Uruguai e Argentina.
Copa Feminina
Também nesta quinta, a Fifa divulgou como será o
processo de classificação da Copa do Mundo Feminina de 2023. Segundo a
entidade, são 29 vagas diretas divididas pelas seis confederações: Ásia (seis,
sendo uma da anfitriã Austrália – que apesar de não ser uma nação asiática, compete
pelo continente), África (quatro), América do Norte e Central (quatro), América
do Sul (três), Oceania (uma, que é da Nova Zelândia, também como país-sede) e
Europa (11).
As outras três vagas serão obtidas por meio de uma repescagem
mundial que reunirá dez seleções, sendo duas asiáticas, duas africanas, duas da
América do Norte e Central, duas sul-americanas, uma da Oceania e uma europeia.
Os confrontos dos playoffs serão disputados nos países-sede da Copa e
funcionarão como eventos-teste para a competição.
É a primeira vez que o Mundial feminino terá 32
seleções. Em 2019, na França, foram 24 equipes. O Brasil disputará vaga na Copa
América de 2022, que ainda não tem sede definida. Com sete títulos em oito
edições, a seleção brasileira é a atual tricampeã sul-americana. A última
conquista foi em 2018, no Chile.
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