Com a pandemia, as
atividades dentro dos ambientes escolares foram interrompidas e, até o momento,
não há uma perspectiva real de quando as aulas presenciais devem voltar. Nesse
sentido, Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz coordenaram a elaboração de
uma Nota Técnica com o intuito de subsidiar inciativas
de gestores e profissionais da educação para a reestruturação do espaço escolar
para o período pós-pandemia.
A pesquisadora do
Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e
coordenadora da Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde, Tania
Araújo-Jorge, “é no momento anterior ao processo de abertura presencial das
escolas que os atores locais podem se apropriar dos conceitos de um protocolo
sanitário adequado à realidade local para a sua correta implementação.”
Tania destaca ainda
que, o Plano Integrado Local é uma oportunidade para a implementação da
vigilância epidemiológica na escola. Segundo ela, com isso, é possível
organizar a prevenção à transmissão da Covid-19 e de outros agentes
infeciosos.
Pelos termos da
Nota Técnica, a sugestão é de que as medidas sejam implementadas levando em
conta as recomendações determinadas pelas autoridades sanitárias. Um dos
trechos do documento aponta que “os governos locais possibilitem que cada
escola planeje e faça as adaptações necessárias para o retorno seguro das aulas
presenciais e híbridas, de acordo com a realidade de cada unidade de ensino”.
Outra orientação é
no sentido de que ‘cada escola faça uma autoavaliação, com base nas
recomendações das autoridades sanitárias e análise dos dados epidemiológicos
atuais, para a tomada de decisão em retomar ou não as aulas presenciais”.
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