O Brasil sofreu
saída líquida de dólares em março até dia 27 em um montante de 5,999 bilhões de
dólares, em um período marcado pela propagação do coronavírus que ditou fluxo
negativo recorde em mercados emergentes.
A debandada de
dólares do Brasil ocorreu em meio a uma disparada da divisa ante o real, com
agentes econômicos em todo o mundo buscando ativos de segurança diante das
incertezas econômicas em decorrência da pandemia do coronavírus.
Nos primeiros três
meses do ano, o fluxo cambial ao Brasil está negativo em 10,791 bilhões de
dólares. No mesmo período do ano passado, o resultado era positivo em 4,444
bilhões de dólares.
As operações
financeiras do fluxo cambial contratado tiveram saldo negativo de 13,390 bilhões
de dólares em março até dia 27. No acumulado do ano, a saída líquida é de
24,230 bilhões de dólares.
Já do lado
comercial houve superávit no mês de março até dia 27 de 7,391 bilhões de
dólares. No acumulado do ano, há entrada líquida de 13,439 bilhões de dólares.
No mês passado, o
dólar avançou 15,92% ante o real, na maior valorização para um mês desde
setembro de 2011 (+18,15%). Foi a maior alta registrada para a moeda em um mês
de março desde o ano de 2002.
Já no trimestre, a
divisa disparou 29,44%, a maior apreciação para um trimestre calendário desde
os três meses encerrados em setembro de 2002 (+33,16%).
Segundo dados do
Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), os mercados
emergentes sofreram uma "parada repentina" nos fluxos de capital em
março, com investidores de portfólio retirando um recorde de 83,3 bilhões de
dólares em ações e títulos de países desse grupo.
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