O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, apresentou
nesta segunda-feira (23) um balanço da atuação das Forças Armadas no combate às queimadas na
Amazônia. Ele afirmou que a "preocupação existe", mas ressaltou que o
mês de setembro está com focos de queimadas abaixo da média.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), a
média histórica para os 22 primeiros dias do mês no bioma Amazônia é de 33.426
focos, sendo que até agora houve 17.095 focos. A série do Programa Queimadas do
Inpe considera dados desde 1998.
"Aquele alarde que foi feito, de a Amazônia em
chamas, não foi bem assim, mas a preocupação existe. Por isso foram chamadas as
Forças Armadas”, disse o ministro.
Agosto acima da média
Em agosto, mês no qual os focos aumentaram na Amazônia e
levaram o governo a convocar as Forças Armadas, houve mais de 30 mil focos de
queimadas no bioma Amazônia, um aumento de 196% em relação ao mesmo mês do ano
anterior. Foi também o maior número observado para o mês desde 2010, e acima da
média histórica para o mês, que é de 25.853 focos.
Em setembro, o ritmo de queimadas apresenta tendência de diminuição na Amazônia. Nas primeiras semanas do mês, o Pantanal registrou mais focos de queimadas, assim como no Cerrado passou a ter uma maior participação no total de focos ativos.
Focos no Brasil
De 1º de janeiro até o dia 22 de setembro de 2019, o bioma
Amazônia acumula 63.922 focos de queimadas, contra 73.294 nas médias históricas
acumuladas para o mesmo período.
O mesmo também ocorre se considerarmos todos os
biomas. O número está agora abaixo da média acumulada até o dia 22 setembro no
Brasil: tivemos até aqui 136.797 focos, contra média acumulada de 148.560.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook