Gasto do governo federal com auxílio emergencial já supera R$ 212 bilhões

01/09/2020 - 11h25

Os gastos do governo federal com o pagamento do auxílio emergencial já superam os R$ 212,8 bilhões. O número equivale a 86% do orçamento de R$ 254,4 bilhões previstos para as cinco parcelas.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (1º) que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300.

O orçamento das medidas provisórias editadas pelo Executivo para enfrentar os impactos da crise provocada pela pandemia de coronavírus prevê R$ 512 bilhões para todas as ações. Até o momento foram gastos R$ 366,5 bilhões. Desse total, a maior parte, quase 60% foram para o auxílio emergencial a trabalhador informal e população de baixa renda.

Os números são do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, atualizados diariamente, no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional, ligada ao Ministério da Economia.

O Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento do auxílio, foi o principal beneficiado por essas medidas provisórias. Até esta segunda-feira (22), 67,2 milhões de pessoas haviam recebido uma parte das parcelas, num total de R$ 184,6 bilhões.

O grupo dos beneficiados do Bolsa Família terminou de receber a 5ª e última parcela do auxílio emergencial nesta segunda-feira (31). Os demais grupos recebem as cinco parcelas em calendário previsto até dezembro.

Outros gastos

Em segundo lugar, entre os gastos efetivados até agora no combate ao coronavírus, estão estados e municípios, que têm previsão de receber R$ 79 bilhões, mas até agora foram executados R$ 55,1 bilhões, pela MP 939.

O Ministério da Saúde, com previsão de gastos de R$ 52,9 bilhões, teve a terceira maior despesa executada, com R$ 32,3 bilhões destinados à produção de medicamentos, estruturação e operacionalização de centrais analíticas para diagnóstico da doença. O valor também é utilizado para kits de teste da Covid-19.

Comparação

O valor gasto até agora com o auxílio, por exemplo, já é 40% maior que o orçamento total para a Educação do próximo ano, de R$ 144,5 bilhões previstos no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) encaminhado nesta segunda-feira (31) ao Congresso Nacional.

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