Ex-prefeito Gica (PP) está entre os pré-candidatos à disputa da Prefeitura de São Miguel do Oeste
Rivais históricos na política em São Miguel do Oeste podem dividir o mesmo palanque na eleição municipal deste ano. PP e MDB, que ao longo dos anos travaram verdadeiras batalhas em lados opostos, já realizaram várias reuniões para formar uma coligação e encaminhar uma candidatura para enfrentar o prefeito Wilson Trevisan (PSD), que deve buscar a reeleição no pleito deste ano.
Dos vários encontros realizados até agora, além de PP e MDB, também participaram dirigentes do PL e do PSDB. Igualmente estão sendo sondados para fazer parte desta coligação, PDT, PSL e PPS. Por enquanto o assunto vem sendo tratado em nível de lideranças. Num segundo momento os diretórios serão convocados para avaliar e se posicionar sobre a inédita proposta, que tem tudo para derrubar tradicionais paradigmas, na medida em que coloca do mesmo lado antigos arquirrivais.
PL TEM A MAIOR BANCADA
O PL hoje figura entre os partidos de ponta de São Miguel do Oeste. Atualmente a sigla tem a maior bancada na Câmara, com quatro vereadores: Milto Annoni (Pingo), José Giovenardi, Vagner Passos e Everaldo Di Berti. Os dois últimos, que juntos somaram mais de 1.100 votos na eleição de 2016, deixaram as fileiras do PSD para assinar ficha de filiação no PL. Pingo e Giovenardi somaram em 2016 mais de 1.260 votos. Os quatro juntos ultrapassam a casa dos 2.300 votos. Portanto, o PL representará grande reforço para o lado que vier a optar.
PRÉ-CANDIDATOS A PREFEITO
Alguns nomes desta provável coligação começam a despontar como pré-candidatos a prefeito. Como, por exemplo, do ex-prefeito Gilmar Baldissera (Gica) (PP), do suplente de deputado João Carlos Grando (MDB) e do presidente do Legislativo, Everaldo Di Berti (PL). São fortes os rumores de bastidores de que Gica tem a preferência para ser o cabeça de chapa.
Também não está fora de cogitação a hipótese de uma aliança em São Miguel do Oeste entre PDT e PSL, com candidaturas a prefeito e vice-prefeito. Carlinhos Gerhardt e Írton Lamb trocaram o PDT, partido pelo qual formaram a chapa majoritária na eleição passada, pelo ex-partido do presidente Jair Bolssonaro. A proposta inicial do PSL é por candidatura própria. Mas não seria surpresa se a agremiação recuasse dessa sua intenção e viesse a reforçar uma aliança de oposição.
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook