O presidente Jair Bolsonaro postou, no início da manhã deste
domingo (19), vídeo produzido pelo Exército Brasileiro sobre a importação de
sedativos, analgésicos e neurobloqueadores do Uruguai para pacientes internados
em unidades de tratamento intensivo (UTI) em hospitais do Rio Grande do Sul
(RS) e de Santa Catarina (SC).
A aquisição foi feita na última sexta-feira (16). Conforme o vídeo “os
medicamentos são indispensáveis para pacientes que estão em tratamento em UTI,
a maioria em decorrência da covid-19″.
Segundo escreveu o presidente Bolsonaro no post, “há mais de uma semana
muitos hospitais do RS e de SC estavam sem analgésicos e sedativos,
extremamente necessários quando se usam os respiradores. O general Pazuello,
ministro interino da Saúde, entrou em negociação com o governo do Uruguai e
resolveu rapidamente o problema”.
Nota do Ministério da Saúde informa que foram adquiridas, “em parceria com
empresas uruguaias, 54.867 unidades de medicamentos usados no auxílio da
intubação de pacientes em UTI, que se encontram em estado grave ou gravíssimo
pela covid-19. O reforço foi entregue sexta (17) às secretarias de Saúde do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina, que estão com os estoques baixos dos
medicamentos. São 48.867 unidades de Propofol, 5 mil de Priaxim e mil unidades
de dexmedetomidina. A aquisição custou ao Ministério da Saúde US$ 298,5 mil”.
Estatísticas do Ministério da Saúde informam que nesse sábado (18), no Rio
Grande Sul, foram registrados 137 casos novos de covid-19 e 63 óbitos por causa
da doença. No total, o estado acumula 46,8 mil casos de infecção pelo novo
coronavírus e 1.229 óbitos. Em Santa Catarina, também ontem foram registrados
982 casos novos de contaminação e 16 mortes. No total, o estado acumula 52,5
mil casos de covid-19 e 662 mortes por causa da doença.
No Uruguai, segundo o Ministério da Saúde Pública, até ontem foram
registradas 33 mortes e 1.044 casos de covid-19.
Para garantir o funcionamento dos leitos, o Ministério da Saúde já
repassou R$ 1,5 bilhão para estados e municípios arcarem com os custos que
envolvem o tratamento nas UTIs.
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