Professores e alunos da rede pública estadual de Santa
Catarina estão recebendo da Secretaria de Estado da Educação (SED) uma sondagem
on-line sobre a possibilidade de retorno às aulas. O assunto integra
questionários enviados por direções de escolas a profissionais e estudantes.
São 12 questões para alunos e 19 para professores e funcionários. A pesquisa pergunta a estudantes de Ensino Médio:
-Em caso de retorno das aulas presenciais, você retornará a frequentar as aulas assiduamente?
- Se pudesse escolher, qual período sugere para o retorno das aulas
presenciais?
Primeira quinzena de agosto;
Segunda quinzena de agosto;
Primeira quinzena de setembro;
Segunda quinzena de setembro;
Outubro em diante;
Não retornar em 2020.
A segunda questão também é apresentada a professores, com redação um pouco diferente.
Aos docentes, a Secretaria de Educação questiona "qual a capacidade
máxima de estudantes e profissionais você sugere adequada"? São seis
opções de resposta, entre 10% e 100%, além de "não retornar".
Ao longo da sondagem, alunos e professores são indagados sobre a presença
em casa de idosos e pessoas com doenças "que deprimam o sistema
imunológico". E se tiveram confirmação ou suspeita de infecção pelo novo
coronavírus.
Aprendizagem
O questionário enviado às unidades de ensino também aborda as condições de ensino e aprendizagem neste período de aulas à distância. Professores devem responder sobre dificuldades no planejamento e organização das aulas remotas e quais ferramentas tecnológicas têm usado.
Estudantes são perguntados sobre acesso à internet, condições de estudo e aprendizagem.
O procedimento foi apresentado aos gerentes regionais da secretaria durante a manhã desta quinta-feira, dia 18.
Palavra final é da Saúde
Segundo a SED, a palavra final sobre quando e como as aulas presenciais na
rede pública serão retomadas é da Secretaria de Estado da Saúde. O objetivo da
sondagem é mapear o aproveitamento das atividades à distância para planejar a
retomada das aulas presenciais.
"A partir dessas informações será possível verificar as principais
dificuldades dos alunos nesse período, o número de professores e estudantes que
estão no grupo de risco da covid-19, a infraestrutura das escolas, entre outros
fatores que podem balizar as decisões sobre o retorno seguro à sala de
aula", informou a SED, via assessoria de imprensa.
Desde sexta-feira, dia 19, um comitê passou a se reunir para traçar uma
estratégia de retorno, com a participação de representantes do Ministério
Público, Tribunal de Contas do Estado, Federação Catarinense dos Municípios
(Fecam), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Sindicato dos
Trabalhos em Educação (Sinte) e técnicos de cinco áreas da Secretaria de Estado
da Saúde.
Segundo a SED, "O grupo analisará os protocolos adotados por países
que retomaram as aulas e também as situações dos que retrocederam por conta do
surgimento de novos casos de covid-19."
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