O presidente da
Argentina, Alberto Fernández, decidiu por manter o período de quarentena no
país até 26 de abril.
Em coletiva de
imprensa, o presidente informou que essa é a principal medida para desacelerar
o sistema de contágio da Covid-19. "Estamos diante de uma pandemia. Ainda
não sabemos o remédio para evitá-la e o único remédio que todos os
infectologistas sugerem é o distanciamento social e o isolamento
domiciliar", disse Fernández.
O governo decretou
"quarentena total" em 20 de março para combater a transmissão do novo
coronavírus. Inicialmente, a restrição praticamente completa na circulação de
pessoas tinha sido definida até 30 de março.
A Argentina
tem 1.975 casos confirmados e 85 mortes. Segundo o presidente, caso o país não
tivesse adotado a quarentena nacional, a Argentina teria mais de 45 mil casos
confirmados e 83% dos leitos ocupados.
O presidente
informou que a partir de sábado (11) cada estado irá definir o funcionamento de
estabelecimentos e atividades. Na segunda-feira (13) os bancos irão funcionar
com um sistema de turno. Alberto Fernández informou ainda que irá manter o
isolamento apenas em locais que tiveram casos confirmados.
"Decidimos
continuar com a quarentena. Vamos continuar o mesmo nas grandes cidades.
Estamos entrando no segundo estágio da quarentena, a quarentena gerenciada.
Vamos nos concentrar nos locais e atividades onde a quarentena pode ser
atenuada. Não faz sentido manter o isolamento onde não há casos
registrados", afirma Fernández
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