O Governo de Santa
Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e do Batalhão de Operações
Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar e o Grupo de Resposta Aérea de Urgência
(GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), deu início neste
domingo, 07, a uma operação especial para trabalhar na transferência de
pacientes da região Oeste para unidades hospitalares de outras regiões
catarinenses.
A operação segue nos próximos dias para atender com maior agilidade aos pacientes que necessitam de leitos hospitalares. Já na tarde deste domingo, um paciente foi transferido via aérea, pela aeronave Arcanjo 2, de Chapecó para o município de Itajaí.
O paciente, que passou por complicações devido ao coronavírus, necessitou de transferência hospitalar com acompanhamento médico, garantido pela equipe do Arcanjo. A aeronave saiu de Florianópolis as 15h pousando em Chapecó às 16h40, onde uma viatura de Unidade Básica de Saúde aguardava para realizar a transferência do paciente para a aeronave.O Arcanjo 2, preparada para o transporte do paciente e com equipe devidamente equipada, realizou a transferência com sucesso do paciente até Navegantes, onde o translado foi realizado por meio terrestre até o Hospital Marieta Konder Bornhausen.
De acordo com o Superintendente de Serviços Especializados e Regulação, Ramon Tártari, existem vagas disponíveis em diversas regiões do Estado, mas Oeste e Meio Oeste estão enfrentando problemas com a falta de vagas para UTIs Covid Adulto. “O nosso cenário global aponta ocupação de 75% em Santa Catarina, mas essas localidades estão com taxas elevadas e em alguns casos, com ocupação máxima”, disse. “Iniciamos essa operação que visa a busca de vagas em outras regiões e o uso do serviço aeromédico para maior agilidade nas transferências inter hospitalares”,
A aeronave
permanecerá à disposição nos próximos dias para atender o serviço de regulação
e transferir os pacientes. “É uma forma de auxiliar a aliviar a demanda de
hospitais da região e proporcionar a distribuição dos pacientes via
transferência inter hospitalar imediata”,
O Estado de Santa
Catarina não vem medindo esforços para auxiliar a região Oeste, que neste
domingo apresentou taxa de ocupação de leitos de UTI em 95%. Na semana passada,
o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, realizou um encontro com
o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, e representantes do Hospital Regional do
Oeste. Na oportunidade, ele cobrou a reativação imediata de leitos de unidade
de terapia intensiva que haviam sido desativados, mesmo com a pactuação com o
Estado. Na quinta-feira, a mesma aeronave Arcanjo 2 levou dez respiradores WEG
para a abertura imediata de novos leitos de UTI no HRO.
Desde o início da
pandemia, o Governo do Estado ampliou 75 leitos de terapia intensiva para a
região do Oeste catarinense. A SES vem cobrando a reativação de quase 100
leitos que foram desativados, alguns deles nos municípios mais afetados pela
pandemia neste momento no Oeste.
Para o
enfrentamento da pandemia, o Governo de SC já distribuiu mais de 700
respiradores e monitores, além de insumos suficientes para o aumento em 160% da
rede de UTI adulto nas unidades hospitalares catarinenses.
Sobre o Serviço Aeromédico
Com a incorporação
da aeronave Arcanjo-02, modelo Embraer Carajá, com maior espaço interno,
através de Acordo Operacional com a Casa Civil, o transporte aeromédico do
paciente foi realizado de maneira segura e eficiente.
O transporte aéreo
representa importante meio de auxílio nos transportes
inter-hospitalares/aeromédicos. Por meio dele é viável percorrer grandes
distâncias em um espaço de tempo muito menor, em comparação com outros meios.
No somatório dos voos deste domingo, foram percorridos em torno de 794,6
quilometros (aproximadamente 1471,6 milhas náuticas) entre as cidades de
Chapecó e Navegantes, em um total aproximado de 2,5 horas de voo.
Segundo o
Comandante de Operações Aéreas de serviço no Arcanjo-02, Tenente BM Bilher,
"o transporte interhospitalar é realizado com acompanhamento de uma equipe
especializada, com equipamentos necessários para evitar a contaminação e de
maneira célere, que permite um monitoramento dos sinais vitais e rápida atuação
em caso de necessidade, ainda mais em casos de pacientes com COVID-19."
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