Fotos: Eduardo Valente / Secom
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, lançou nesta quinta-feira, 10, o Estrada Boa, programa que vai
investir R$ 2,165 bilhões para restaurar, implantar e revitalizar 1.504 km de
estradas estaduais. Desse total, 504 km são de implantação e restauração e 1000
km de revitalização*.
Serão R$ 1,5 bilhão
em obras estruturantes e R$ 665 milhões em revitalização. No total, 231
municípios serão beneficiados em 60 rodovias (sendo 38 na primeira fase). A
partir do programa, mais de 20 mil empregos serão gerados. O cronograma de
conclusão prevê um prazo médio de 24 meses e máximo de 36 meses.
Os recursos são
provenientes de financiamentos do BNDES (R$ 1,5 bilhão) e de fontes próprias do
Estado (R$ 665 milhões).
Os critérios para
definição dos trechos foram grau de degradação da rodovia, demanda de tráfego,
projeto e orçamento revisados, licenças emitidas e desapropriações em andamento.
“Nosso
desenvolvimento depende das estradas, que infelizmente se encontram em situação
precária na imensa maioria. Estive este ano em todas as associações de
municípios e essa foi a demanda campeã em todos os lugares. Por isso vamos
investir pesado e fazer com qualidade, para que as obras durem e a gente não
precise ficar remendando o tempo todo. Vamos começar pelas que estão em pior
estado”, disse o governador.
O secretário da
Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper, explica que nesta etapa inicial, a
SIE irá retomar as obras com projetos reavaliados, orçamentos revistos,
licenciamentos emitidos e desapropriações viabilizadas. “Este é um governo que
entrega em todas as áreas: na saúde, na educação, na segurança e agora na
infraestrutura com um grande programa que vai ao encontro dos anseios dos
catarinenses em todas as regiões”, disse o secretário.
Santa Catarina
possui 131 rodovias estaduais, com 615 segmentos de trecho de interligações,
acessos, contornos e pontes, totalizando 6.298,20 quilômetros de malha
rodoviária.
“O modal rodoviário
é fundamental para a economia catarinense, ele contribui para a geração de
empregos, para uma melhor distribuição da renda, para o escoamento da produção
e para o desenvolvimento”, avalia o secretário adjunto da Infraestrutura e
Mobilidade, Ricardo Grando, coordenador do Estrada Boa.
No Brasil, 61% dos
transportes de cargas são realizados por meio rodoviário. Atualmente, em Santa
Catarina, mais de 73% das rodovias estaduais encontram-se em estado regular a péssimo.
O Estrada Boa tem como meta elevar a categoria das rodovias catarinenses para
bom e ótimo.
O evento foi
realizado no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Do
local, o governador vai ao Meio-Oeste catarinense para dar início às obras da
estrada que liga Capinzal e Piratuba, às 15h30.
Evento prestigiado
“Não há
desenvolvimento sem infraestrutura de qualidade. E em todo canto desse estado
tem alguma coisa por fazer pra melhorar a trafegabilidade e oferecer rodovias
seguras para o catarinense. É muito importante este momento em que o Estado
olha com carinho para a infraestrutura e, por isso, pela importância deste
tema, a Assembleia está em peso hoje aqui. Eu reforço que o governador poderá
contar sempre com os deputados para buscar o que for preciso para as rodovias
de Santa Catarina”, disse o presidente da Assembleia Legislativa de Santa
Catarina (Alesc), Mauro de Nadal.
Estavam presentes
também o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, o presidente da Fascisc,
Sérgio Rodrigues Alves, e o presidente da Associação Catarinense de Empresários
de Obras Públicas, Vagner Sandoval Barbosa.
Além da particiáção
de vários deputados estaduais, o secretariado do governo estadual compareceu em
peso à cerimônia de lançamento do programa Estrada Boa.
O que é feito em cada intervenção
- Implantação – drenagem, correção de curvas,
melhoramento de traçados, construção de interseções e pavimento, sinalização
- Restauração
– drenagem, novas
interseções e correções de curvas, revestimento e sinalização
- Revitalização – roçada e drenagem, recuperação do
pavimento, microrrevestimento, sinalização
Revitalizações (10 meses)
- R$ 340 mi em 2023 (Início agosto 23)
- R$ 325 mi em 2024 (termino maio 2024)
Obras reestruturantes
- R$ 1,5 bilhão
(previsão de 36 meses)
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