O Governo do Estado de Santa Catarina editou uma Medida Provisória (MP) para
prorrogar até 31 de março de 2021 o pagamento de gratificação aos profissionais
da saúde estadual que atuam no combate à pandemia de Covid-19. A MP nº 233
entra em vigor na data da publicação no Diário Oficial, nesta terça-feira, 29,
quando também é enviada para a Assembleia Legislativa (Alesc).
O texto altera os artigos 3º, 4º e 12 da Lei nº 18.007, de
2020, prorrogando a Retribuição por Produtividade Médica (RPM) destinada aos
servidores das unidades hospitalares, assistenciais e de gestão da pandemia,
sejam eles de gestão própria do Estado ou de organizações sociais que tenham
servidores do Estado. A medida atende preferencialmente os profissionais que
estão na linha de frente contra o novo coronavírus em Santa Catarina. O valor
da Retribuição por Gestão Hospitalar (RGH) foi prorrogado pelo mesmo período.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, André Motta
Ribeiro, a prorrogação foi necessária devido ao agravamento da situação de
pandemia no Estado nos últimos meses. “Essa medida teve um saldo altamente
positivo quando foi editada pela primeira vez. Trata-se de um reconhecimento
aos profissionais que estão se arriscando para proteger a vida dos cidadãos
catarinenses. Achamos necessário fazer essa prorrogação devido ao momento que vivemos,
que exige atenção de todos”, afirma o secretário.
André Motta Ribeiro também complementa que o enfrentamento da
Covid-19 tem gerado um intenso desgaste nos profissionais da Saúde, que
necessitam do reconhecimento da sociedade. “Tivemos aumento da taxa de
ocupação de leitos de UTI, maior necessidade de realização de ações visando a
prevenção, a testagem dos casos suspeitos e o tratamento dos pacientes
internados, o que gerou mais demanda para os profissionais do quadro de pessoal
da SES. Por isso, precisamos manter o reconhecimento do empenho e esforço dos
nossos servidores, garantir a fixação de profissionais em quantitativo adequado
para atender as demandas urgentes e emergenciais causadas pela situação de
pandemia da COVID-19, além de proporcionar remuneração adequada ao grau de
risco aos quais os profissionais estão expostos”, ressalta.
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