Para dar celeridade
ao auxílio emergencial em Santa Catarina, solicitado pelo governador Carlos
Moisés em março, a Secretaria de Estado da Fazenda realizou duas reuniões nesta
terça-feira, 11, com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. O
objetivo foi debater como o auxílio será pago, além de outros trâmites
administrativos.
“Pedimos à Fazenda
que una todos os esforços para dar agilidade a esse processo e atender a todos
aqueles que tanto necessitam. É um projeto urgente e que precisa andar sem
burocracias ”, ressaltou o governador Carlos Moisés.
“Realizamos as
primeiras reuniões para avaliar quais propostas são mais viáveis para o Estado.
Queremos atender as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e aquelas
que perderam seus empregos na crise ocasionada pela pandemia, em setores mais
atingidos”, destacou o secretário da Fazenda, Paulo Eli.
A medida deverá
atender famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) que não sejam
beneficiadas pelo Bolsa Família ou com o Benefício de Prestação Continuada
(BPC), além de pessoas que perderam seus empregos entre março de 2020 e maio de
2021, em setores ligados a alimentação, alojamento, promoções, eventos, artes
cênicas e turismo.
Além deste auxílio,
tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) a proposta do
Governo do Estado de subsídio para microempreendedores individuais (MEIs) e
micro e pequenas empresas (MPEs). Os financiamentos ocorrerão por meio do
Badesc e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Ao todo, o
montante disponibilizado será de R$ 1,5 bilhão. O Governo do Estado arcará com as
taxas de juros, em um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões.
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