Logo após a edição do decreto
535/2020, que prorroga o isolamento social em Santa Catarina por
mais sete dias, o Governo do Estado voltou a reunir o grupo de trabalho para
discutir o plano de convívio, que inclui atividades econômicas. A novidade foi
a adição de representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e de
entidades empresariais no debate sobre os próximos passos da futura abertura
econômica em meio à pandemia da Covid-19. A reunião desta terça-feira,31, foi
conduzida pelo chefe da Casa Civil, Douglas Borba, que anunciou que o grupo
passará a se reunir todos os dias, às 14h, sob o comando do secretário da
Fazenda, Paulo Eli.
Segundo Borba, embora as medidas de restrição sigam vigentes em todo o território catarinense, é preciso preparar desde já a reabertura do Estado. Três questões são essenciais nesse ponto: o que será aberto? Quando isso acontecerá? E como, com quais medidas de segurança?
“Queremos ouvir todos os agentes envolvidos neste momento difícil para Santa Catarina. A colaboração na construção de soluções é fundamental. Por isso, juntamos nesse grupo de trabalho as principais entidades do setor produtivo, um representante da Alesc e a Fecam, representada pela prefeita Adeliana Dal Pont, de São José. Precisamos buscar um equilíbrio entre saúde da população e a economia, para que possamos nos recuperar o mais rapidamente possível dessa crise”, afirmou Borba.
Foi apresentado ao grupo de trabalho um relatório que demonstra que todos os estados da Federação adotaram as medidas de isolamento social, como uma forma de se preparar para enfrentamento ao coronavírus. De acordo com Borba, trata-se de uma medida nacional, não adotada apenas por Santa Catarina.
Também participaram da reunião desta terça-feira a vice-governadora Daniela Reinehr e os secretários Paulo Eli (Fazenda), Lucas Esmeraldino (Desenvolvimento Econômico), Ricardo de Gouvêa (Agricultura e Pesca), além do presidentes da Fiesc, Mario Cezar Aguiar, da FCDL, Ivan Roberto, da Fecomércio, Bruno Breithaup, da Facisc, Jonny Zulauf, e da Fecoagro, Cláudio Post.
A Alesc indicará um parlamentar para participar do grupo, que conta ainda com representantes do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público estadual (MPSC) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
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