Um milhão de empregos foram preservados no Brasil a partir
da portaria que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e
Renda do Ministério da Economia. A iniciativa do Governo Federal tem o objetivo
de reduzir os impactos da pandemia do coronavírus na economia do país.
A portaria prevê acordos entre empregadores e empregados para garantir a
continuidade das atividades laborais e empresarias, reduzir o impacto social da
pandemia e preservar empregos. A proposta do governo já foi reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal, como explica o secretário especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
“Em conjunto com as medidas de saúde, o Presidente Jair Bolsonaro está
colocando como fundamental a proteção do emprego. Essa medida vem com segurança
jurídica proteger o emprego dos brasileiros e brasileiras do nosso Brasil.
Portanto, temos agora a chancela judicial de segurança jurídica. Uma
interpretação do Supremo Tribunal Federal dizendo que os acordos individuais
são legítimos.”
O secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
destaca ainda que o governo deve divulgar nos próximos dias um site para que
toda a população e os gestores tenham acesso à quantidade de empregos mantidos
durante a crise do coronavírus no Brasil.
“Já temos mais de um milhão de empregos preservados, mais de um milhão de
acordos, entre acordos individuais e coletivos. Todos esses números estarão
100% disponíveis para todos. Para que a gente possa, inclusive, fazer esse
crivo. Saber o número exato de acordos individuais, número de acordos
coletivos e exatamente quanto estamos preservando de emprego”.
O Ministério da Economia deve divulgar ainda, nos próximos dias, uma
Medida Provisória detalhando como funciona a portaria que prevê os acordos
trabalhistas. São acordos de antecipação de férias, redução de jornada de
trabalho e salário, suspensão temporária do contrato de trabalho, pagamento de
benefício emergencial de preservação do emprego e da renda, entre outros.
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