O Ministério da Agricultura publicou nesta terça-feira, dia 16, a liberação de mais 27 agrotóxicos para o uso dos agricultores. No dia 12 do mês passado, o governo havia autorizado outros 22 pesticidas para a mesma finalidade. Já são 179 novas autorizações em 2020.
Segundo o governo, dois produtos são inéditos: os pesticidas biológicos Cerevisane e um extrato da alga Laminaria digitata. Os dois pesticidas foram classificados no menor grau de toxicidade existente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Cerevisane pode ser utilizado no controle da ferrugem da soja, uma das principais doenças da cultura. Já o extrato da alga Laminaria digitata é um fungicida bioquímico que será utilizado em hortaliças (alface, tomate e cebola) e frutas (morango e uva).
Os outros 25 princípios ativos, ou seja, a base do agrotóxico, já estavam liberados no país, são os chamados "produtos formulados equivalentes".
São quatro princípios ativos inéditos no ano: todos pesticidas biológicos. Os outros 175 registros são de genéricos, sendo:
● 86 ingredientes químicos de agrotóxicos que são vendidos aos agricultores;
● 23 pesticidas biológicos vendidos aos agricultores;
● 66 princípios ativos para a indústria formular agrotóxicos.
Em relação ao ritmo de liberação, as autorizações feitas em 2020 perdem apenas para 2018 e 2019, quando o governo registrou a maior quantidade de produtos desde o início da série histórica, em 2005.
Registros desta terça
Entre os produtos registrados nesta terça-feira está um agrotóxico genérico à base de Dicamba, um princípio ativo que teve sua comercialização suspensa recentemente nos Estados Unidos.
Outro destaque é o biológico com o ingrediente ativo a partir das substâncias Azoxistrobina e Fludioxonil, que é utilizado na produção de frutas.
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