Governo pagará 15
dias de afastamento aos invés das empresas. Empresas não vão precisar arcar com
o valor. Nos casos em que o segurado precisa cumprir alguma exigência, o prazo
para isso será dispensado. O secretário especial de Previdência e Trabalho do
Ministério da Economia, Bruno Bianco, anunciou durante coletiva nesta
quinta-feira (19) que as empresas não precisarão pagar pelos primeiros 15 dias
de afastamento do funcionário diagnosticado com coronavírus. “Empresas não
precisaram arcar com o valor quando enfermidade for o coronavírus”, afirmou.
Bianco ainda frisou
que, nos casos em que o segurado precisa cumprir alguma exigência, o prazo para
isso será dispensado. “Se a demora do prazo for prejudicial, faremos
antecipação do benefício”, explicou.
A cobertura desses
gastos pelo governo será limitada pelo teto do Regime Geral de Previdência
Social, que é de R$ 6.101.
“São 3 meses que o
governo, empresa e empregado farão um esforço conjunto para passar por esta
fase, para preservar o emprego”, disse Bianco sobre a proposta de redução de
jornada de trabalho em que o governo federal vai arcar com 25% daquele
empregado que tiver a jornada reduzida.
A medida anunciada
na quarta-feira (18) prevê que o trabalhador que tiver a jornada
reduzida receberá antecipação do seguro-desemprego. Mas a proposta ainda
terá que passar pelo Congresso Nacional.
O secretário ainda
agradeceu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem tem sido discutido o projeto de lei
que abarcará algumas das medidas anunciadas.
“O PL também trará
o benefício dos informais, mesmo que tratar de mudança expressiva no
reconhecimento do BPC, para criar ambiente mais favorável para as pessoas mais
favoráveis”, disse.
Eles também
explicou que os requerimentos do PBC (Benefício de Prestação Continuada) também
serão analisados virtualmente em função da crise causada pelo novo coronavírus,
e que as análises administrativas para a concessão serão abreviadas neste
momento.
Com isso, será
concedido um valor de adiantamento de R$ 200 para a pessoa que está na fila do
BPC para pessoa com deficiência. “Concederemos para todos um valor específico
de adiantamento para que a pessoa, mesmo que esteja na fila, possa receber o
valor, com isso conseguimos zerar a fila”, disse Bianco.
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