O governador Carlos Moisés, o presidente da Federação
Catarinense dos Municípios (Fecam), Paulo Roberto Weiss, e os deputados
estaduais Luciane Carminatti e Altair Silva pactuaram o repasse de mais duas
parcelas para o cofinanciamento das políticas de assistência social neste ano
em Santa Catarina. Na prática, isso significa mais R$ 15 milhões para o setor.
Dessa maneira, o Estado fechará 2020 com R$ 53 milhões repassados, um aumento
de 233% em relação ao repasse do ano anterior (R$ 15,9 milhões).
O acordo foi fechado em uma reunião no Centro Administrativo, que contou
também com a presença dos secretários do Desenvolvimento Social, Maria Elisa De
Caro, da Fazenda, Paulo Eli, da Administração, Jorge Eduardo Tasca, do chefe
interino da Casa Civil, Juliano Chiodelli, além do presidente do Conselho
Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), Luan Maciel.
Após a audiência, o governador destacou o interesse da atual gestão em
ampliar as políticas públicas para o desenvolvimento social: “Queremos a
inclusão de todas as pessoas nas políticas públicas essenciais no que diz
respeito à assistência básica. É isso que estamos fazendo. Num momento de
pandemia, a necessidade acabou crescendo nos nossos 295 municípios. Esse
esforço de garantir mais recursos para o desenvolvimento social é colegiado.
Todos estão de parabéns”.
A secretária Maria Elisa De Caro ressalta que a previsão no começo do ano
era para um desembolso de aproximadamente R$ 17 milhões em assistência social e
que o ano terminará com um aporte total de R$ 53 milhões. Ela destaca que o
incremento representa um avanço para o setor. Além disso, também foi debatida a
necessidade de criar uma legislação para o repasse diretamente do fundo
estadual (criado recentemente) para os fundos municipais, de maneira
desburocratizar o processo.
Na opinião da deputada Luciane Carminatti, é necessário incrementar as
previsões orçamentárias para a assistência, especialmente por conta da pandemia
de Covid-19, que trará consequências socioeconômicas no médio e longo prazo. “É
muito importante que esse debate continue a partir do ano que vem. Além da
regularidade do valor a ser pactuado mensalmente fundo a fundo, nós precisamos
incrementar o orçamento. Mesmo com a pandemia, nós sabemos que talvez o recurso
não seja suficiente, mas temos que reconhecer que houve um aumento
significativo para financiar toda a política da assistência social”
O presidente do Conselho Estadual de Gestores Municipais de Assistência
Social (Coegemas), Luan Maciel, destacou que o repasse total de R$ 53 milhões
para a assistência social é histórico e que o diálogo com o primeiro escalão do
Governo é salutar para a ampliação das políticas públicas para o setor.
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