O governo federal
pediu nesta terça-feira (17) que o Congresso Nacional decrete calamidade
pública até o dia 31 de dezembro deste ano devido à necessidade do
"monitoramento permanente da pandemia Covid-19".
Na solicitação, o
Planalto cita a necessidade de aumentar os gastos públicos para "proteger
a saúde e os empregos dos brasileiros".
Caso seja acatado
pelo Legislativo, o estado de calamidade pública dispensa a União do
atingimento da meta de resultado fiscal prevista na LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias).
"O Governo
Federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a
transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como
âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para
recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável", finaliza o
pedido.
Mais cedo, a Câmara
dos Deputados aprovou um projeto de lei que autoriza os gestores do SUS
(Sistema Único de Saúde) a utilizar saldos de ações em saúde para o combate à
pandemia de coronavírus. O texto ainda deve ser apreciado pelo Senado para
começar a valer.
Leia na íntegra
a nota encaminhada ao Congresso:
"Em virtude
do monitoramento permanente da pandemia Covid-19, da necessidade de elevação
dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros e da
perspectiva de queda de arrecadação, o Governo Federal solicitará ao Congresso
Nacional o reconhecimento de Estado de Calamidade Pública. A medida terá efeito
até 31 de dezembro de 2020.
O reconhecimento
do estado de calamidade pública tem suporte no disposto no art. 65 da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF) o qual dispensa a União do atingimento da meta de
resultado fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, em
consequência, da limitação de empenho prevista na LRF.
O Governo
Federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a
transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como
âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para
recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável.
Secretaria
Especial de Comunicação Social da Presidência da República"
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