Foto Ricardo Wolffenbüttel/SECOM
Uma deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)* desta terça-feira, 20, ditou os rumos da imunização em 10 municípios catarinenses que fazem fronteira com a Argentina. A intenção do Governo de Santa Catarina é concluir a aplicação da primeira dose na população de 18 a 39 anos nas próximas semanas nas cidades de Bandeirante, Belmonte, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Itapiranga, Paraíso, Princesa, Santa Helena, São José do Cedro e Tunápolis. Ao todo, cerca de 25 mil doses precisam ser administradas para atingir todos os adultos aptos destes municípios.
“Vamos antecipar a vacinação de toda a população adulta nos locais que fazem fronteira com a Argentina. A medida faz parte dos esforços para diminuir o risco de introdução de novas variantes em Santa Catarina”, disse o governador Carlos Moisés.
Para a realização da vacinação em massa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou ao Ministério da Saúde (MS) o quantitativo de 24.459 doses. O pedido foi atendido e essas doses chegam a Santa Catarina ainda nesta terça-feira, 20. Ações similares serão realizada em todos os estados que fazem fronteira com Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela.
"A nossa intenção é prevenir as variantes de preocupação
e de interesse. Os estudos demonstram que essas mutações possuem maior capacidade
de transmissibilidade, o que representa possível sobrecarga na saúde pública e
nos serviços. Com o intuito de proteger a saúde dos catarinenses, evitando
novos casos mais graves, a Secretaria solicitou ao Ministério da Saúde um
quantitativo suficiente para imunizar toda a população restante destes 10
municípios", afirmou o secretário de Estado da Saúde, André Motta
Ribeiro.
O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário,
explica que há uma possibilidade de disseminação de novas variantes por conta
do alto fluxo de circulação nas cidades contempladas. “Proteger a
população dos municípios de fronteira garantirá que, caso sejam expostos ao
vírus, não venha a evoluir para formas graves de Covid-19 e que até mesmo
venham a óbito”, ressalta o superintendente.
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