Foto: Jaqueline Noceti / Arquivo / Secom
O Ministério da
Saúde (MS) encaminhou ao Estado recomendação para que as gestantes e puérperas,
com e sem comorbidades, que já tenham recebido a primeira dose da vacina do
laboratório AstraZeneca/Fiocruz aguardem o término do período da gestação e
puerpério (até 45 dias após parto) para a administração da segunda dose.
A orientação é do
Programa Nacional de Imunizações (PNI) e atende um pedido da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa). No dia 10 de maio, a Agência recomendou a
suspensão da administração da vacina AstraZeneca em gestantes e puérperas
depois que uma grávida apresentou reação adversa grave ao imunizante deste
laboratório.
A Secretaria da
Saúde vai seguir as orientações do Ministério da Saúde disponíveis na Nota Técnica nº651/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS. “Nós já encaminhamos a nota aos
municípios para conhecimento e fizemos uma reunião na tarde da última quinta,
com todas as 17 centrais regionais, para prestar orientações e esclarecer
dúvidas sobre o assunto”, ressalta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.
A aplicação de
doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz em gestantes e puérperas com comorbidades
permanece suspensa.
Grávidas e puérperas com comorbidades
A vacinação de
gestantes e puérperas com comorbidades pode ser feita com doses das vacinas dos
laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. Para que possam ser vacinadas, este
grupo deve comprovar a condição de risco (comorbidade), por meio de relatório
médico com a prescrição da vacina Covid-19, após análise conjunta entre médico
e paciente da avaliação de riscos e benefícios do uso da vacina.
Para as gestantes e
puérperas sem comorbidades, a imunização, com qualquer vacina contra a
Covid-19, está suspensa. A decisão segue orientação do Programa Nacional de
Vacinação (PNI), do Ministério da Saúde. As orientações do estado para os
municípios catarinenses estão na Nota Técnica 19 -DAPS/DIVE/DIVS/SUV/SES.
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