A possibilidade de
o Grêmio vender o volante Diego Rosa, de 17 anos, para o Manchester City, da
Inglaterra, evidencia uma postura cada vez mais notável nos clubes com grande
poder de investimento na Europa: a busca por jogadores bastante jovens, que em
muitos casos, como é o de Diego Rosa, não se firmaram ou nem mesmo estrearam na
equipe profissional de seus clubes.
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, sempre foi um defensor de que primeiro o atleta precisa dar um ganho desportivo ao clube para, depois, ser negociado. Foi assim com Walace, Pedro Rocha e Arthur, para citar alguns exemplos. Todos foram campeões com a camisa do Grêmio antes de serem negociados.
Mas, neste caso de Diego Rosa, se for concretizado o negócio, o clube pensará prioritariamente na questão financeira. A pandemia de coronavírus impõe a venda de atletas como forma de amenizar os estragos econômicos.
Diego Rosa ganhou mercado ao se destacar pela Seleção Brasileira Sub-17 e as sondagens sobre o garoto já ocorrem há algum tempo. Agora, o City veio disposto a fechar negócio. Grêmio e o staff do volante negociam uma renovação de contrato, já que o atual vínculo se encerra em meados de 2021.
A ideia é aumentar o porcentual dos direitos econômicos de 50 para 70%. E aí também entra o Vitória, da Bahia, que detém a outra metade dos direitos. Mas o Grêmio pode comprar 20% da equipe baiana antes do final do vínculo, o que está estipulado em contrato entre as partes.
Essa nova tendência de mercado, com a saída precoce de jogadores, traz a preocupação de não deixar o clube “desprotegido”. Nesta sexta-feira, o Grêmio anunciou novos contratos com três garotos da base. O lateral-direito Yago, de 18 anos, renovou até o final de 2022. Os volantes Bruno Cheron e Arthur Viana, ambos de 16 anos, assinaram seus primeiros contratos profissionais até meados de 2023. Os dois defendem o Sub-17 do Grêmio.
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