O Grêmio fez valer sua tradição copeira, amarrou o São Paulo no Morumbi e garantiu classificação para mais uma (a nona!) final de Copa do Brasil. O adversário será o Palmeiras. Empate por 0 a 0 na noite desta quarta-feira, combinado com a vitória por 1 a 0 na partida de ida, em Porto Alegre, garantiu a classificação gaúcha – sustentada em uma marcação muito eficiente, que impediu a equipe de Fernando Diniz de criar chances de gol. O resultado frustra a esperança são-paulina de quebrar o jejum de títulos que maltrata a torcida desde 2012. O Tricolor paulista segue sem jamais ter conquistado a Copa do Brasil.
As grandes finais
As duas partidas
decisivas da Copa do Brasil entre Grêmio e Palmeiras serão nos dias 3 e 10 de
fevereiro. Os mandos de campo serão definidos por sorteio, previsto para o dia
14 de janeiro.
Antes disso...
As equipes voltam a
campo pelo Brasileirão na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro. O Grêmio,
quinto colocado, recebe o Bahia às 19h15, e o São Paulo, líder, visita o
Bragantino às 21h30.
Primeiro
tempo
O Grêmio foi melhor
no primeiro tempo. No começo da partida, conseguiu controlar o São Paulo, ora
permitindo que o adversário avançasse com a bola, ora pressionando com marcação
alta. O time da casa, mesmo com muito mais posse de bola, demorou a entrar no
jogo. Quando viu, já estava em apuros, consequência de falhas na bola aérea
defensiva: primeiro Kannemann cabeceou com perigo, depois Victor Ferraz pegou
sobra e mandou na trave. E não pararia aí: aos 18, Diego Souza aproveitou falha
de Daniel Alves e emendou uma linda bicicleta. Quase. Superados os sustos, o
São Paulo passou a transformar a posse em ações ofensivas efetivas a partir da
metade do período. Gabriel Sara recebeu de Tchê Tchê aos 28 e mandou colocado,
perto da meta. Mas foi pouco – jamais houve uma pressão. E o Grêmio ainda
conseguiu ameaçar com Pepê, em chute de fora da área, por cima de Tiago Volpi.
Segundo
tempo
A necessidade de
ação no segundo tempo era do São Paulo. E o Grêmio conseguiu amarrar o
oponente, praticamente inofensivo em boa parte da etapa. Aos 20 minutos, ciente
de que o time não produzia, Fernando Diniz decidiu mudar: colocou Vitor Bueno e
Toró nos lugares de Luan e Léo. O efeito foi nulo, e o treinador apostou em
novas fichas: Paulinho Boia, Trellez e Hernanes, saindo Bruno Alves, Igor Gomes
e Tchê Tchê. O tudo ou nada tampouco deu resultado. Da beira do campo, Fernando
Diniz gritava “vai para a área, vai para a área”, mas o Grêmio, muito
organizado, não dava espaços. Mesmo com sete minutos de acréscimos, o São Paulo
pouco agrediu Vanderlei. Cabeceio de Toró, na entrada da pequena área, foi o
último suspiro. O goleiro do Grêmio defendeu.
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