A cirurgia foi na manhã deste domingo, 23. Esta foi a segunda captação realizada, em menos de 20 dias, no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso - Instituto Santé.
A cirurgia para captação dos órgãos durou menos de três horas. Além dos profissionais do Hospital Regional, equipes de Curitiba e de Florianópolis participaram da cirurgia. O procedimento, que foi realizado no Centro Cirúrgico do Hospital Regional, captou fígado, rins e córneas. A doação poderá beneficiar até 5 pessoas.
A gerente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e presidente da Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Regional, Andréia Fiorini, explica que a Comissão é composta por uma equipe multidisciplinar que acompanha todo o processo de diagnóstico de morte encefálica e acolhimento familiar. “A captação de órgãos é um momento delicado, que envolve uma mistura de sentimentos... De um lado, a dor de uma família, e do outro, a esperança de vida para quem precisa de uma doação”. Andréia reforça ainda que o desejo de ser doador deve ser informado aos familiares. “É a família que vai autorizar a doação de órgãos em casos de confirmação de morte encefálica”.
Doação em vida
Você sabia que a doação também pode ser feita em vida? Doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique sua própria saúde. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. Não parentes podem ser doadores somente com autorização judicial.
Os órgãos e tecidos que podem ser obtidos de um doador vivo são:
- Rim: por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos
rins e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida
perfeitamente normal;
- Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou
pela coleta de sangue;
- Fígado ou pulmão: poderão ser doadas partes destes órgãos.
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