Apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19, Santa Catarina
consolida a trajetória da retomada do crescimento em 2021. Os principais
indicadores mostram a recuperação dos setores que compõem a base econômica do
Estado. Com isso, a taxa de desemprego segue a mais baixa do país, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a média
nacional de desocupação fechou o primeiro trimestre do ano em 14,7%, em Santa
Catarina o índice ficou em 6,2%, menos da metade do registrado no resto do
país.
O governador Carlos Moisés ressalta outro dado positivo.
Entre janeiro e abril deste ano, o Estado catarinense criou quase 100 mil vagas
de emprego formais. É a maior variação do país, se considerados os dados
relativos ao estoque de empregos.
“A criação de empregos indica que estamos no caminho certo, de proteger os setores econômicos durante este período pandêmico. Santa Catarina possui uma economia diferenciada e estamos prontos para decolar assim que pudermos voltar 100% à normalidade. Mesmo durante esse período difícil, estamos conseguindo crescer, o que indica um cenário mais favorável a partir do segundo semestre, especialmente com o avanço da vacinação”, afirma Carlos Moisés.
Segundo o Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais, divulgado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), o PIB catarinense cresceu 2,9% entre abril de 2020 e março de 2021, mesmo com a pandemia. Para o secretário Luciano Bulligon, da SDE, o desafio é seguir mantendo a atratividade do Estado:
“Temos os melhores índices econômicos atestados pelos indicadores oficiais, como IBGE e o Ministério da Economia. Nosso desafio é manter Santa Catarina com números acima da média nacional. Nossa receita para que isso se mantenha é cuidar da saúde das pessoas, fortalecer, cada vez mais, um trabalho integrado com o setor produtivo e entidades para atrair novas empresas, apostar na inovação para soluções efetivas e gerar emprego à população”.
Crescimento por setores
No agronegócio, Santa Catarina segue como maior exportador de
carne suína do Brasil, com 227,6 mil toneladas comercializadas para o exterior
entre janeiro e maio (+14,7% em relação ao ano anterior). Em relação às
exportações de frango, houve uma retomada do crescimento em maio, com um
aumento de 13% no faturamento em relação a abril.
“O agronegócio catarinense vive um momento muito especial. A
agroindústria segue investindo e ampliando sua capacidade produtiva. É algo que
demonstra a pujança do nosso Estado. Os produtos catarinenses são símbolo de
qualidade mundo afora”, diz o secretário de Agricultura, Pesca e
Desenvolvimento Rural, Altair Silva.
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