Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Arquivo/ Secom
Após encerrar 2021 com o maior crescimento do país, a
indústria catarinense iniciou este ano com manutenção do desempenho positivo.
Em janeiro, Santa Catarina registrou alta de 0,9% na produção industrial frente
a dezembro do ano passado na série livre dos efeitos sazonais. De acordo com
análise do Observatório FIESC, o estado manteve a maior expansão do país no acumulado
em 12 meses.
“A diversidade da indústria catarinense permite que tenhamos
um desempenho acima da média nacional. Esse bom resultado se reflete também na
geração de empregos. Em janeiro, Santa Catarina teve o segundo maior saldo de
novas vagas industriais do país”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de
Aguiar.
Metalurgia e
Indústria automotiva mantêm maiores altas
Conforme o Observatório FIESC, a atividade metalúrgica
manteve as maiores taxas de crescimento na indústria de transformação do
estado. O bom momento da construção no Brasil e o aumento da demanda
internacional por insumos industriais em 2021 seguem influenciando
positivamente o setor. Em Santa Catarina, a construção esteve aquecida em 2021
e encerrou o ano com mais de 12,7 mil novos postos de trabalho formais
criados.
Outra atividade que segue aquecida no acumulado dos últimos
12 meses é a de fabricação de veículos automotores. Análise da FIESC mostra que
o setor foi um dos mais afetados no início da pandemia, mas se recuperou ainda
no final de 2020 e conseguiu manter o nível de produção bem acima do período
pré-pandemia ao longo de 2021. Em janeiro deste ano, o setor de veículos
automotores catarinense registrou um nível 11,4% acima de fevereiro de 2020.
“Essa dinâmica pode ser explicada pelos consecutivos aumentos nos investimentos
nacionais em bens de capital em 2021, que repercutiram no aumento da produção
em setores intensivos em tecnologia do estado, em especial na Indústria
automotiva e no setor de Máquinas e equipamentos”, avalia o economista do Observatório
FIESC, Thiago Rodrigues.
Por outro lado, o setor de vestuário e acessórios demonstra
um ritmo menor de atividade após o pico de produção física alcançado no início
do ano passado. “Isso pode ser explicado em parte pelo alto nível de preços na
economia, que reverbera no poder de compra da população. Entretanto, a
atividade de vestuário e acessórios ainda se mantém como a quarta que mais
cresceu em Santa Catarina no acumulado de 12 meses. Além disso, seu nível da
produção encontra-se 7,5% acima do período pré-pandemia”, complementa o
economista.
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