Institutos de Tecnologia do SENAI publicam parâmetros para produção de material preventivo contra o coronavírus
Técnicos dos Institutos de Tecnologia da Instituição desenvolveram fichas técnicas e compilaram normas para auxiliar indústrias que desejam produzir álcool, máscaras e aventais de prevenção contra o novo coronavírus.

26/03/2020 - 17h26

Os Institutos SENAI de Tecnologia instalados em Santa Catarina compilaram um conjunto de documentos técnicos (fichas, padrões e normas), para auxiliar indústrias e laboratórios que desejam contribuir para a proteção da sociedade contra o novo coronavírus, produzindo álcool (em gel ou líquido), máscaras e aventais de proteção, além da proteção fácil (face shield). As informações estão no site observatoriofiesc.com.br/suporte-producao-de-epi . O trabalho é realizado em parceria com a Associação Catarinense de Medicina (ACM).

Para a produção de aventais, os profissionais desenvolveram fichas técnicas e modelagem para corte em máquinas Audaces e costura em máquinas simples, com apoio do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI/Cetiqt), do Rio de Janeiro. No caso de álcool em gel é apresentada uma fórmula simplificada e mais barata. O processamento precisa ser executado em reatores industriais. Também há a fórmula para o álcool liquido a 70%, que deve ser produzido em laboratório. Foram formulados projetos de máscaras de proteção facial para serem produzidas em impressora 3D e ainda projetos para produzir o molde para injeção.

Junto com o material descritivo e técnico, foram identificados fornecedores de suprimentos, como a Audaces, que oferece suporte para produção dos moldes. Outros fornecedores de insumos, homologados pela Anvisa, igualmente estão relacionados. 

Também constam informações sobre normas técnicas de produção e regulamentações, como a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 356 da Anvisa, que dá diretrizes à produção desses materiais durante o período de riscos provocados pelo novo coronavírus. O diretor regional do SENAI/SC, Fabrízio Machado Pereira, alerta que, embora seja uma atitude nobre, a produção de materiais de prevenção exige muita responsabilidade. Por isso, as empresas não especializadas devem redobrar os cuidados. “Por exemplo, um produto deve proteger seu usuário de gotículas que contenham o vírus, mas não pode transportar outros micro-organismos para centros cirúrgicos”, explica.

As informações prestadas no site podem ser atualizadas e ampliadas constantemente.

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