Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Que altitude, que
nada! O Inter venceu o Bolívar por 1 a 0 na noite desta terça-feira no alto dos
3,6 mil metros e largou em vantagem nas quartas de final da Conmebol
Libertadores. Com uma estratégia defensiva, o Colorado contou com um gol de
Enner Valencia em estocada no primeiro tempo e segurou a pressão na etapa
final. Para se ter uma ideia do feito, é a primeira vitória colorada na
história em La Paz em quatro partidas disputadas.
Agenda
O jogo decisivo das
quartas de final ocorre na próxima terça-feira, no Beira-Rio, às 19h. O Inter
volta a jogar no sábado, contra o Flamengo, no Maracanã, às 18h30, pelo
Brasileirão.
Estratégia letal
O Inter teve, a
rigor, três estocadas no Bolívar. A estratégia era se fechar, aguentar o máximo
possível e aproveitar o espaço dos atacantes no mano a mano. Na primeira, Enner
Valencia já foi letal. O camisa 13 ganhou de Ferreyra e bateu firme, no
cantinho, para abrir o placar aos 15 minutos, ainda enquanto havia fôlego.
Depois, o equatoriano adiantou demais bom passe na etapa final. Foram portanto
duas oportunidades e um gol marcado. Aliás, bola nas redes nas oitavas, contra
o River, no Monumental, e nas quartas, também fora de casa.
Primeiro tempo
O Inter se adaptou
e mudou a maneira de jogar. Abriu mão de tentar ficar com a bola e aceitou que
sofreria pressão. O Bolívar abusou de cruzamentos na área e parou em defesaça
aos 10, quando Francisco da Costa finalizou e Rochet esticou o braço para
defender. A ideia era valorizar a posse quando possível e acionar Enner Valencia
na velocidade. Foi justamente assim que saiu o gol. Após troca de passes, Alan
Patrick recebeu com liberdade e lançou para o equatoriano, que chutou firme,
cruzado, no cantinho. O restante da etapa teve mais bolas aéreas perigosas do
Bolívar com Ferreyra, Da Costa e Bejarano, e um Inter acuado, sem conseguir
sair. Justiniano, em finalização de fora da área, também tirou tinta da trave.
Segundo tempo
O Inter saiu do
vestiário um pouco mais ousado e teve três escapadas logo no início. Enner
Valencia, na melhor delas, adiantou demais o passe de Aránguiz e levou a bola
para as mãos do goleiro rival. Depois, o Bolívar voltou a dominar o jogo. Foram
inúmeros cruzamentos, duas bolas no travessão, de Ronnie Fernández e Da Costa,
e finalizações de longa distância. O Inter se safava como podia. A impressão
que dava é que o Bolívar apertava o cerco e chegaria ao empate. Só que as
trocas de Coudet deram gás ao time e a linha defensiva segurou toda a pressão
possível.
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