O cenário atual provocado pela estiagem em São Miguel do
Oeste não é grave o suficiente para declaração de Siuação de Emergência. Este
foi o entendimento principal do Conselho Municipal de Defesa Civil, que esteve
reunido nesta terça-feira (31), no Salão Nobre da Prefeitura, para avaliar a
situação.
Por ser um município com perfil mais urbano do que rural, e
que teve importantes investimentos em prevenção à estiagem nos últimos tempos,
principalmente, com a construção de cerca de 130 poços caxambu, realizada pela
Secretaria Municipal de Agricultura, além da perfuração de poços artesianos, os
efeitos da estiagem são sentidos em menor intensidade.
Segundo técnicos da Epagri, com as chuvas de segunda-feira
(30) e sábado (28), também foi amenizada a questão de umidade do solo, que deve
melhorar a condição das pastagens. Atualmente, as maiores perdas são no milho
safrinha (40%) e no leite (27%). No interior, 25 famílias já foram atendidas
pela Secretaria de Obras, com o abastecimento de água para uso animal (bovinos
de leite, bovinos de corte e suínos), mas poucas são as que necessitam de água
para consumo humano. Na cidade, a Casan também não tem previsão de
desabastecimento.
O coordenador municipal da Defesa Civil, Jeferson Dias, e o
vice-prefeito Alfredo Spier, que conduziu a reunião, assinalam que as condições
serão avaliadas diariamente, podendo ser sugeridas novas medidas a qualquer
momento, caso haja a necessidade.
O prefeito, Wilson Trevisan, disse que este acompanhamento do Conselho de Defesa Civil é importante para monitorar a situação, trocar informações e evitar prejuízos à população.
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