Investimentos em prevenção diminuem efeitos da estiagem em São Miguel do Oeste
Mais de 130 poços caxambu foram construídos, melhorando as condições de abastecimento de água no interior.

01/04/2020 - 09h13

O cenário atual provocado pela estiagem em São Miguel do Oeste não é grave o suficiente para declaração de Siuação de Emergência. Este foi o entendimento principal do Conselho Municipal de Defesa Civil, que esteve reunido nesta terça-feira (31), no Salão Nobre da Prefeitura, para avaliar a situação.

Por ser um município com perfil mais urbano do que rural, e que teve importantes investimentos em prevenção à estiagem nos últimos tempos, principalmente, com a construção de cerca de 130 poços caxambu, realizada pela Secretaria Municipal de Agricultura, além da perfuração de poços artesianos, os efeitos da estiagem são sentidos em menor intensidade.

Segundo técnicos da Epagri, com as chuvas de segunda-feira (30) e sábado (28), também foi amenizada a questão de umidade do solo, que deve melhorar a condição das pastagens. Atualmente, as maiores perdas são no milho safrinha (40%) e no leite (27%). No interior, 25 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Obras, com o abastecimento de água para uso animal (bovinos de leite, bovinos de corte e suínos), mas poucas são as que necessitam de água para consumo humano. Na cidade, a Casan também não tem previsão de desabastecimento.

O coordenador municipal da Defesa Civil, Jeferson Dias, e o vice-prefeito Alfredo Spier, que conduziu a reunião, assinalam que as condições serão avaliadas diariamente, podendo ser sugeridas novas medidas a qualquer momento, caso haja a necessidade.

O prefeito, Wilson Trevisan, disse que este acompanhamento do Conselho de Defesa Civil é importante para monitorar a situação, trocar informações e evitar prejuízos à população.

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