Itapiranga recebe 1.200 venezuelanos e precisa investir em habitacão e saúde

11/01/2021 - 11h59

A reunião teve presença do prefeito, secretários e gerentes das unidades da JBS Aves e Suínos de Itapiranga. A meta do poder público é entender os objetivos das agroindústrias para alinhar projetos de habitação, educação e saúde. O prefeito Alexandre Ribas destaca a importância da JBS pela geração de emprego e renda, além de todo o fator agregado do agronegócio que movimenta a cidade e interior.

Com o crescimento da empresa e geração de empregos, surgem gargalos que precisam ser solucionados na habitação, saneamento básico, educação, saúde e assistência social. Pessoas que estão migrando para Itapiranga acabam tendo os mesmos direitos da população local e precisam ser atendidas nos serviços públicos.

Habitação é a principal carência, e a falta de moradia afeta a disponibilidade de mão de obra. O prefeito avalia a necessidade de implantação de novo loteamento habitacional de interesse social, como já ocorreu por iniciativa do município no Morada Feliz em Santa Fé Alta e na parceria com a JBS no Bairro das Flores. Alexandre Ribas avalia que o aumento na produção da empresa atrai maior número de pessoas e necessidade de investimentos paralelos. O chefe do executivo afirma que a empresa tem interesse em uma parceria público privada para aumentar a disponibilidade de moradias na cidade. De acordo com Ribas, é preciso estar em sintonia com a empresa para saber as metas de crescimento para o poder público fazer o planejamento a curto, médio e longo prazo.

O município vai estabelecer controle sobre a presença de estrangeiros. O prefeito revela a necessidade de um monitoramento sobre a constante chegada de imigrantes em Itapiranga. Só de venezuelanos já são mais de 1.200 pessoas. O prefeito afirma que não existe um controle exato do número de pessoas que chegam de outros países e por isso alguns projetos e ações imediatas visam estabelecer um controle sobre a presença de imigrantes. Segundo Alexandre, a responsabilidade será das secretarias de Assistência Social e de Saúde. Ribas diz que existe possibilidade de criação da Casa do Imigrante para prestar auxílio na chegada, além de um controle das necessidades e acompanhamento dos novos moradores.

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