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A Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL) confirmou ontem (30) que a bandeira tarifária para
o mês de Janeiro será verde. Dessa forma, não haverá cobranças adicionais na
conta de luz. Janeiro será o nono mês seguido em que a bandeira tarifária
estará verde.
Segundo a ANEEL,
com a chegada do período chuvoso, melhoraram os níveis dos reservatórios das
hidroelétricas e o custo para a geração de energia está mais baixo. “Dessa
forma, não é necessário acionar empreendimentos com energia mais cara, como é o
caso das usinas termelétricas”, explicou.
Bandeiras
tarifárias
Criadas em 2015
pela ANEEL, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de
energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está
custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas
casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de
luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer
acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre
acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira
vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a
bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de
2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O esquema de
bandeiras vale para o Sistema Interligado Nacional, que é dividido em quatro
subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o
país é coberto pelo SIN. A exceção situa-se em algumas partes de estados da
Região Norte e de Mato Grosso, além de Roraima.
Atualmente, há 212
localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de
1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente,
por térmicas a óleo diesel.
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