Uma mulher morreu
por causa do coronavírus no
Japão, a primeira morte do tipo no país desde que a epidemia se alastrou da
China, disse o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (13).
Dois taxistas, um
deles na capital Tóquio, também foram diagnosticados com a doença, o que cria a
possibilidade de ela ter sido transmitida a seus passageiros.
No navio de
cruzeiro Diamond Princess, em quarentena no porto de Yokohama, 44 casos novos
foram confirmados.
Mas os cerca de
3.500 tripulantes e passageiros que estão retidos a bordo desde 3 de fevereiro
tiveram uma boa notícia: o Japão disse que permitirá que alguns idosos que não
foram diagnosticados com coronavírus desembarquem antes do programado.
O Japão é um dos
países mais afetados pelo surto fora da China, já que tem 251 casos
confirmados, inclusive aqueles do Diamond Princess, que são agora 218.
O ministro da
Saúde, Katsunobu Kato, disse nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa que
uma mulher de cerca de 80 anos que mora na região de Kanagawa, que faz divisa
com Tóquio, morreu. Ela foi a primeira fatalidade do país e a terceira fora da
China continental.
Ela adoeceu em
janeiro, mas só exibiu sintomas de pneumonia e foi hospitalizada mais tarde, e
depois transferida a outro hospital em que sua condição piorou.
A infecção de
coronavírus foi confirmada após sua morte, explicou Kato. A rota de contágio está
sendo investigada.
O ministro também
confirmou que um motorista de táxi de Tóquio nos seus 70 anos tinha sido
testado positivo para o vírus, junto com um médico na região central do Japão.
Uma terceira pessoa, também taxista, em Chiba, a leste de Tóquio, teve a
infecção confirmada.
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