Um homem de 26 anos foi preso preventivamente suspeito de
tentar matar a própria filha, uma bebê de 30 dias em Capinzal, no Oeste. Em
depoimento à Polícia Civil, ele negou ter asfixiado a menina ou ter omitido
socorro quando ela passou mal, no sábado (29). A criança foi levada ao hospital
com marcas no rosto, que são analisadas em exame do Instituto Geral de Perícias
(IGP). Ela teve alta no mesmo dia.
O caso foi atendido no próprio sábado pelo delegado de
plantão e o pai foi preso em flagrante. Após audiência de custódia, no dia
seguinte, a Justiça decretou a prisão preventiva. Nesta quarta-feira (3), a
Delegacia de Polícia de Capinzal, responsável pelo inquérito, recebeu os
documentos relacionados ao caso.
Até o final de semana, a Polícia Civil deve ouvir mais
testemunhas e receber o laudo do IGP sobre os ferimentos da menina, informou a
delegada responsável pelo caso, Fernanda Gehlen da Silva.
Depoimentos
No dia da prisão em flagrante, o pai prestou depoimento à
polícia. "Ele falou que a criança teve, a princípio, uma espécie de
asfixia com o mamar ou outra coisa que estivesse prejudicando a respiração
dela. Disse que em nenhum momento praticou a conduta de asfixiar", relatou
a delegada.
A mãe da bebê tem 20 anos e também foi ouvida na delegacia.
"Ela relatou que tinha deixado a criança aos cuidados do pai e foi tomar
banho. A menina estava chorando e parou de chorar de repente. Ela foi até o
quarto e percebeu que a criança estava 'roxinha', não estava respirando
direito", disse a delegada.
Em seguida, a mãe levou a bebê para a casa dos pais, onde
foi feita uma espécie de reanimação, e a criança voltou a respirar. Em seguida,
a criança foi levada ao Hospital Nossa Senhora das Dores, em Capinzal.
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