MANIFESTAÇÕES SOBRE FAISMO E FECIMAR
Sobre meu comentário, postado na última coluna, de muitas pessoas
preterirem – oposto de preferir - a Faismo e curtir a Fecimar, em Maravilha,
principalmente por causa dos shows, recebi críticas e elogios.
Respeitei todas as manifestações. Todos têm o direito de emitir sua opinião. Mas o número de elogios, sugerindo que quem é de São Miguel prestigiasse a Faismo, foi bem superior.
FAISMO: SUCESSO DE PÚBLICO E VENDAS
Recorde de público. Vendas acima da expectativa. Praça de alimentação com movimento extraordinário. São alguns dos aspectos que fazem da FAISMO 2022 a maior de todos os tempos. Existe a possibilidade da feira ser realizada novamente no ano que vem. Com pequenos ajustes, é só seguir o modelo que deu muito certo nesta edição. Os expositores ficaram satisfeitos. O parque de exposições lotou todos os dias. A lista de espera chega a quase 100 expositores. Enfim, CCO, Prefeitura e patrocinadores comemoram o grande sucesso da FAISMO 2022.
CONFIANÇA
Só saberemos se uma pessoa é
confiável se, justamente, confiarmos nela. Se ela tropeçar saberemos que não é.
Outra maneira é o tal de “balão
de ensaio”: Dizer que pensamos o que julgamos o contrário. Neste
caso, se a pessoa pisar na bola, ainda passará por mentirosa.
FERIU MEUS TÍMPANOS
Dias atrás, por acaso,
visualizei uma propaganda da Ford Ranger. Se mantivessem só a imagem seria um
sucesso. Só que não.
O áudio diz que de todos os
mundos tivemos a sorte de nascer neste: o melhor dos mundos. Se eu tivesse na
dúvida de escolher uma camionete não compraria o referido veículo que,
saliente-se, é de última geração, pelo que foi dito.
Melhor mundo coisa nenhuma. A
propaganda seria um sucesso se fossem verdadeiros e dissessem algo do tipo:
“Apesar do azar de nascer num dos piores planetas, há coisas muito boas, como é
o caso da camionete”.
SE AO MENOS TIVESSE ESTACIONADO
Já abordei o assunto, mas com
essa propaganda, dizendo que tivemos a sorte de nascermos no melhor mundo,
obrigo-me a reafirmar que a criatividade, em todas as esferas, não
evoluiu.
Nem se manteve estacionada. Regrediu. Pior: sem nenhuma perspectiva de dar
uma ‘melhoradinha’ a longuíssimo prazo.
FELIZES DOS SURDOS
Quando a corja – independe se
ricos ou pobres – fala de cultura, é deplorável. E, infelizmente, por educação,
temos que ouvir.
E quanto maior a prosa maior o pânico de permanecer ao lado dos
“competentes de coisa nenhuma”.
DESCÊNCIA MINHA GENTE
Tolerância não é concordar com a opinião oposta, mas respeitá-la. Esse
equilíbrio evitaria a imensa maioria dos atos de verdadeiro linchamento que
estamos presenciando, e faz tempo, nas redes sociais.
Várias pessoas parecem ter
perdido completamente os limites, distribuindo opiniões que extrapolam os
níveis aceitáveis da convivência.
São grosserias e, muitas vezes,
mentiras que são compartilhadas com centenas de internautas, manchando
reputações por gente que, movidas pela ignorância, covardia e maldade, estão
transformando ferramentas extraordinárias em um ambiente cada vez mais fértil, para quem vê na desordem uma forma de diversão.
VANTAGENS DAS DESVANTAGENS
Todo homem almeja ter muito
dinheiro, ser notável, admirável, bajulado. Perfeitamente normal.
Falta com a verdade quem dizer o contrário.
E ao longo da vida todos tentam ser o que foi citado. Mas nem todos,
independentemente dos motivos, conseguem chegar lá.
Mas, analisando por outro
ângulo, ter uma vida modesta, discreta, não ter vida social, sendo, tipo assim,
um qualquer, sem expressão, de ambições singelas, enfim um quase
insignificante tem suas vantagens.
Não será alvo de falatórios,
pois é alguém sem expressão. Pode não ter muitos amigos, mas as
amizades são sinceras e não por interesse.
E, talvez, a mais glorificante
é que se alguma mulher de rosto desenhado, corpo escultural e mais bem-sucedida
insistir em ter um caso é por que gosta mesmo.
Mas não se iluda. Não crie
expectativa. Isso só acontece naquelas novelas mexicanas.
E como diz um ditado popular, mais fácil achar um alfinete num
palheiro. E, mesmo que encontrar, perfurar a mão.
ILUSÃO E REALIDADE
O Zé Otimista, meu conhecido de Passo Fundo, que vive miseravelmente desde
a infância até hoje, prestes a completar 60 anos de idade, com a saúde
‘baqueada’, afirma que sonhar não custa nada.
De fato. Pensar que as coisas
vão melhorar é fácil e não exige esforço. Ainda mais depois de uns goles de
cachaça.
Só que quando me lembro da tese do, também chamado, respeitosamente, de
seu Ilusório, de imediato minha memória é invadida por uma música, lá do ano 1988, do Grupo Zero, chamada ‘Quimeras’, que diz: “Não consigo mais sonhar. Já
me basta o que vivi sofrendo ao desejar quimeras que eu não
consegui”.
E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)
Nunca vi mula sem cabeça, mas
com cabeça já vi um montão.
HÁ DEZ ANOS
Situação
de uma empresa de São Miguel, que trabalha no ramo de factoring, estaria
crítica. Um caso pra lá de complicado, segundo comentários, seria de um
empresário que, supostamente, investiu R$ 100 mil e até agora não recebeu
nada.
A
propósito: sobre o imbróglio lembro daquela música da Gal Gosta, que fez muito
sucesso no Carnaval de 1985: ‘Onde Está o Dinheiro?’
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