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JR OPINIÃO: Resultado da Eleição foi bom para São Miguel

06/10/2022 - 19h37

RESULTADO DA ELEIÇÃO FOI BOM PARA SÃO MIGUEL I 

A eleição de domingo, que definiu quem serão os deputados estaduais para os próximos quatro anos, e a praticamente certa, para não escrever assegurada vitória de Jorginho Mello no segundo turno, tornando-o governador, foi bom para São Miguel.      

Maurício a cada ano se destaca politicamente. E a nível estadual. Isso foi comprovado com sua expressiva votação.  É respeitado e renomado. Terá respaldo na Assembleia Legislativa.  

Mas o principal é que, além de pertencer ao mesmo partido (PL) do mais que provável governador, Jorginho Mello, ambos são amigos muito próximos.  

RESULTADO DA ELEIÇÃO FOI BOM PARA SÃO MIGUEL II 

Eskudlark tem eleitores espalhados em todo o Estado, mas nutre um carinho especial por nossa cidade. Foi aqui que começou a carreira na Polícia Civil, como delegado de comarca, no início dos anos 1980.  

Também, em São Miguel, deu o pontapé inicial na vida política. Elegeu-se vereador, duas vezes consecutivas, nos anos 1990, e, em ambas, exerceu o cargo de presidente do Legislativo municipal.  

Foi promovido, mais de uma vez, ao cargo de delegado regional. Residiu por aqui por vários anos, onde criou raízes.  

RESULTADO DA ELEIÇÃO FOI BOM PARA SÃO MIGUEL III 

Sendo assim, é fácil concluir que Jorginho atenderá as reivindicações, ou boa parte delas, que Maurício fará para São Miguel e, também, à região.  

A relação do deputado com o prefeito Trevisan, supostamente, não é das melhores, mas isso jamais será empecilho. O melhor para a população é muito superior e sempre vai prevalecer as supostas desavenças. 

MDB APOIARÁ JORGINHO E BOLSONARO 

Em reunião, realizada nesta quarta-feira, a Executiva do MDB catarinense oficializou apoio a Jorginho Mello, PL, no segundo turno. O partido, em Santa Catarina, também apoiará Jair Bolsonaro, PL.  

Em tempo: Vale lembrar que, a exemplo do primeiro turno, no segundo turno da eleição passada o MDB apoiou Moisés. A impressão que fica é que quando não está no poder, quer ficar ao lado de quem está.   

DUAS MULHERES SE DESTACARAM NA ELEIÇÃO 

Ana Caroline Campagnolo Galvão, PL, foi destaque nesta eleição. A candidata a deputada estadual foi eleita com 196.571 votos. 

Outra mulher também foi destaque. Só que negativo. Poliana Pereira Duarte, Democracia Cristã, recebeu míseros dez votos. Foi a menos votada.  

Aliás, em toda eleição tem candidatos que não entendo qual o motivo de participam de uma eleição. Afinal, ninguém gosta de passar vergonha.  

OITO MIL VOTOS A MENOS 

Na edição de segunda-feira opinei sobre o desempenho de Padre Pedro, PT.  Fui questionado.  

Então basta verificar a votação que fez em 2018 (35.184 votos), e nesta eleição (26.803). Ou seja: 8.381 votos a menos. 

Não o critiquei. Até por que não há nada que o desabone. Entendo, inclusive, que se trata de um político idôneo. O comentário foi que, mesmo que eleito, sua votação reduziu.  

Mas o importante é que foi eleito e, principalmente, é da região.   

VOTAÇÃO SURPEENDENTE NO SENADO  

Repercute a votação estupenda de Jorge Seif Junior, PL, senador eleito por Santa Catarina: 1.484.110 votos. Para efeitos de comparação, o ex-governador, por dois mandatos consecutivos, Raimundo Colombo, PSD, recebeu 608.213 votos e, a exemplo de 2018, não conseguiu vaga ao Senado. 

Dario Berger, PSB, candidato à reeleição ao Senado, que para muitos tinha boas chances, igualmente não logrou êxito fazendo 605.528 votos. 

Já Celso Maldaner, PMDB, além de não se eleger, decepcionou na votação.  304.799. Lembrando que sua esposa, Rosi Maldaner, PMDB, também não se elegeu deputada estadual. Pelo jeito, o poderio dos Maldaner, depois da morte de Cassildo, em maio do ano passado, pode estar chegando ao fim. 



  • por
  • Jornal Regional



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