A Justiça de São
Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP-SP) por tortura contra o
pai, a madrasta e a filha no caso do menino de 11 anos encontrado acorrentado a
um barril dentro de casa, em Campinas (SP).
A denúncia do
MP-SP, apresentada na última quinta-feira (11) e recebida pela Justiça na
sexta-feira (12), cita o resultado do exame de corpo de delito, que apontou
lesões causadas pelo tempo em que ele ficou acorrentado pelos pés e pelas mãos.
Se for recebida
pela Justiça nos mesmos termos que propôs a promotora Adriana Vacare Tezine, o
pai do garoto também responderá por abandono intelectual, uma vez que não
matriculou e não manteve o filho na escola ao longo de 2020.
Réus, o pai, a
madrasta e a filha estão presos e serão citados nas penitenciárias onde estão,
em Tremembé, no interior de São Paulo.
O menino está em um
abrigo municipal aguardando uma decisão da Justiça sobre sua guarda. Após
uma denúncia anônima, o menino foi libertado pela Polícia Militar de Campinas
no último dia 30.
Ele estava preso a
um tonel, acorrentado pelas mãos e pelos pés. O garoto pesava aproximadamente
25 kg, o peso de uma criança quatro anos mais nova. O pai, a madastra e a irmã
mais velha do garoto, suspeitos de praticar os crimes, foram presos em
flagrante.
O garoto foi
encaminhado ao hospital Mário Gatti para receber tratamento, e recebeu
alta para aguardar em um abrigo a decisão da Justiça a respeito de sua
guarda.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook