A Justiça condenou 18 pessoas que integravam uma organização
criminosa que traficava drogas em Tubarão, Imbituba, Garopaba, no Sul
catarinense e Palhoça, na Grande Florianópolis. Juntas, as penas somam mais de
230 anos de prisão. Os condenados foram presos na operação conjunta das
polícias Civil, Federal e Militar, denominada de Bravo Zulu, que foi deflagrada
em 16 de março do ano passado.
A primeira condenação foi divulgada no dia 15 do mês passado e resultou na
condenação de quatro criminosos. A segunda sentença foi publicada terça (25),
quando foram estabelecidas as punições para 14 pessoas.
Além da prisão, os condenados terão que pagar de multas e perderão
valores, objetos e veículos adquiridos e usados pela quadrilha.
Investigações
As investigações mostraram que o grupo tinha grande potencial financeiro,
adquirindo e mantendo casas, carros importados e até mesmo um avião de pequeno
porte.
Empresas eram usadas para ocultação dos lucros provenientes do tráfico de
drogas, como cocaína, maconha e drogas sintéticas, além de outros crimes. A
quadrilha tinha estreita ligação com uma facção criminosa atuante em território
catarinense e recrutava adolescentes para crimes.
Bravo Zulu
O nome da operação foi uma referência à expressão “Bravo Zulu”, que tem
origem em um código de bandeiras que apresenta sinais específicos para símbolos
ou grupos deles, estabelecido pelos aliados durante a II Guerra Mundial para
permitir a operação conjunta de diferentes forças, como é o caso da operação.
Nessa combinação de sinais, a expressão “Bravo Zulu” era usada para
declarar que uma tarefa foi realizada com sucesso, ou simplesmente bem feita.
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