Ronaldinho Gaúcho e Assis vão seguir presos no Paraguai, mas
agora em prisão domiciliar. Nesta terça-feira, após pouco mais de um mês da
detenção do astro em Assunção, o juiz Gustavo Amarilla decidiu mudar o regime
de reclusão do craque, que agora ficará em um hotel.
O veredicto que “relaxou” a condição de Ronaldinho foi tomada em uma audiência em que a defesa de Ronaldinho apresentou o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,35 milhões). Além disso, os advogados Sergio Queiroz e Adolfo Marin indicaram que ele e Assis vão ficar no Hotel Palmaroga.
Com a documentação do pagamento da fiança e da hospedagem em mãos, o juiz optou por permitir que eles fiquem em prisão domiciliar enquanto aguardam a sequência das investigações e o julgamento, embora o Ministério Público defendesse que ambos seguissem detidos, pois, soltos, poderiam atrapalhar as investigações.
Assim, a defesa de Ronaldinho
enfim conseguiu uma vitória no processo após os três recursos anteriores terem
sido negados pela Justiça paraguaia. E isso é importante, pois a prisão
preventiva no país pode durar até seis meses, sendo que o sistema judiciário do
país está parcialmente fechado.
Ronaldinho e Assis foram
detidos em 6 de março, quando deram entrada no Agrupamento Especializado, um
quartel da Polícia Nacional adaptado como presídio. Desde então, ele cumpriam
prisão preventiva determinada pela Justiça paraguaia por usarem passaportes
falsos para entrar no país dois dias antes.
O Ministério Público investiga
suposta participação de Ronaldinho e do seu irmão em uma organização criminosa
especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.
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