Voos no aeroporto de Chapecó continuam suspensos
Foi negado o pedido
de uma advogado para a retomada dos voos no aeroporto municipal Serafim Enoss
Bertaso, em Chapecó. A decisão do juizado especial foi nesta segunda-feira.
O motivo da ação
foram passagens que o autor teria comprado com antecedência, de ida e volta
para Florianópolis, com embarque nesta terça-feira.
O advogado
argumentou no pedido apresentado que a suspensão das operações da empresa não
teria sido motivada pela pandemia do coronavírus. Ainda sugeriu ao magistrado
que, se não fosse atendido, o juiz deveria determinar o fechamento de todos os
aeroportos do país, pois não seria admissível considerar como serviço essencial
em algumas cidades e outras não.
Na decisão o juiz
disse que a empresa em o direito de tomar essas atitudes no atual momento:
"(...) não pode o Poder Judiciário, para atender à vontade manifesta de
uma pessoa (por mais que possam existir outros como o autor), afetar o plano de
malha aérea do país ou interferir na logística do Estado de
Emergência/Calamidade que está a funcionar (ou deveria) em benefício da
circulação de insumos de saúde inclusive"
Ele julgou extinto
o processo por entender que não há pressupostos necessários para o andamento da
ação. Mas o autor pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa
Catarina.
A partir do dia 25
de março todos os voos regulares de Chapecó foram suspensos, numa ação de
redução das operações das empresas aéreas, por falta de passageiros.
O prefeito de
Chapecó, Luciano Buligon, ressaltou em entrevista coletiva nesta semana que o
aeródromo não está fechado, mas segue sem voos regulares por falta de
passageiros.
O aeroporto Serafim
Enoss Bertaso registrava em média 40 mil embarques e desembarques por mês.
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