Um laudo feito no
carro dirigido pelo piloto Ivan Possamai Junior, que morreu no início de agosto, apontou que não houve falha
mecânica no acidente, ocorrido em Chapecó, no Oeste catarinense. As informações são do
delegado responsável pelo caso, Willian Meotti. O inquérito policial não havia
sido concluído até a tarde desta quinta-feira (5). A investigação continua.
Possamai Junior tinha 42 anos. A morte dele ocorreu enquanto ele
participava da terceira etapa do Campeonato Sul Brasileiro de Arrancada, no dia
4 de agosto. Segundo a Polícia Militar, o carro que ele pilotava subiu a
proteção metálica e depois bateu em um poste, no fim da pista. O piloto era de
Cascavel (PR) e deixou um casal de filhos.
Investigação
"No veículo, foi analisado mais precisamente o sistema de freios e
o laudo pericial não apontou nenhum defeito", disse o delegado.
"Quanto à pista, também aparentemente não há irregularidades",
continuou.
Em relação à causa da morte, o laudo ainda não foi concluído porque
depende de exames complementares, conforme o Instituto Geral de Perícias (IGP).
O delegado afirma que o piloto morreu por politraumatismo causado pelo
acidente.
As investigações continuam. Segundo o delegado, serão ouvidas pessoas
que estavam presentes no local no dia, outros pilotos e os responsáveis pela
competição. A Polícia Civil também aguarda o parecer da Confederação Brasileira de Automobilismo, que
criou uma comissão especial para apurar as causas do acidente.
Sobre isso, a assessoria de imprensa da confederação informou que foi
feita a vistoria do local do acidente e da pista e que aguarda receber os
laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) para concluir o relatório.
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