Foto: Freepik
O Estado de Santa
Catarina não terá Lei Seca no domingo, 2 de outubro, na véspera das eleições.
Desta forma a venda de bebida alcoólica está liberada.
A norma conhecida
como Lei Seca determina a proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas em
determinado território, no período das eleições. Embora seja bastante
conhecida, a medida não está prevista diretamente no Código Eleitoral e não é
obrigatória. Sua aplicação depende de acordo entre o Tribunal Regional
Eleitoral e a Secretaria de Segurança Pública do estado.
Neste ano, apenas cinco estados confirmaram a adoção de Lei Seca: Amazonas, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão e Mato Grosso do Sul.
Em Chapecó, conforme foi esclarecido na Coletiva de Imprensa realizada nesta terça-feira (27), com os órgãos de segurança pública do município, a Lei Seca não será aplicada devido à forma pacífica que os eleitores do Oeste Catarinense se portam no dia eleitoral.
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Detector de Metais em Seções Eleitorais
O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (25) que detectores de metais
poderão ser usados em seções de votação que apresentem circunstâncias
excepcionais. Porém, fica a critério de cada estado aderir ou não a
metodologia. Na região Oeste Catarinense, não será utilizado detectores de
metais. Os órgãos de Segurança Pública do município contam com o bom senso dos
eleitores, para que entreguem o celular e demais objetos eletrônicos aos
mesários antes de entrar na cabine de votação.
Chapecó e região
contará com a regularidade e segurança da Polícia Civil, SAER, Polícia
Militar, Guarda Municipal e Polícia Federal durante as eleições de 2022.
O que é a Lei
Seca ?
A antiga legislação
permitia a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o
equivalente a dois copos de cerveja). Quando foi sancionada, a Lei Seca
tolerava 0,1 mg de álcool por litro de sangue. Atualmente, o nível máximo é de
0,05 mg/l.
Diversas campanhas
de conscientização expõem os riscos de dirigir após ter tomado bebidas
alcoólicas, e há um grande empenho do poder público em realizar blitz e autuar
aqueles que descumprirem a legislação. Na fiscalização, os condutores são
orientados a soprarem no bafômetro para verificar a quantidade de álcool no ar
que é expelido.
Entre tantas
polêmicas que envolvem a Lei Seca, o uso do bafômetro talvez seja a principal,
pois algumas pessoas consideram o equipamento inconstitucional. Segundo alguns
juristas, o cidadão não é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Apesar de
ser lícita a recusa em fazer o exame, o motorista estará sujeito às mesmas
sanções que sofreria se tivesse feito o exame com resultado positivo.
Além da
investigação feita com o bafômetro, também são consideradas provas o testemunho
dos agentes policiais ou de outras pessoas que estiverem próximas e o exame
clínico, geralmente realizado no Instituto Médio Legal (IML).”
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