Imagem: Divulgação
O leilão do 5G já
tem data para acontecer: 4 de novembro. A tecnologia 5G é uma nova geração de
comunicação móvel e de rede mais veloz. “Ela surgiu nos últimos anos e já vem
sendo padronizada. A 5G permite comunicação mais rápida com uma maior
quantidade de terminais para uma mesma torre e também com uma latência, que é o
que chamamos de delay, o tempo entre a informação sair do meu aparelho e ir
para internet e vice-versa, muito menor”, explica o superintendente de competição
da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Abraão Balbino.
O certame do 5G
será não arrecadatório, ou seja, todo o valor será investido em infraestrutura
de conectividade e comunicação no país. O ministro das Comunicações, Fábio
Faria, estima que serão R$ 50 bilhões destinados para ampliar a internet móvel
e que até o ano que vem todos os estados já terão a tecnologia disponível. “São
oito mil localidades que o leilão vai beneficiar, primeiro a gente vai atender
as grandes cidades, depois as cidades acima de 500 mil habitantes, 300 mil, 100
mil, até todas as localidades acima de 600 habitantes, todas elas. Até julho do
ano que vem, todas as capitais terão 5G standalone funcionando, com número de
antenas estabelecido pelo ministério. Mas no Natal deste ano já vamos ter 5G
standalone aqui em São Paulo funcionando, tenho certeza disso.”
As vantagens da
tecnologia é que ela vai permitir aplicações envolvendo inteligência
artificial, realidade aumentada e realidade virtual. Existem dois tipos de
rede, a 5G standalone, chamada de 5G ‘puro’: “É o 5G no estado para o qual ele
foi desenvolvido, é um 5G real”, esclarece o superintendente da Anatel Abraão
Balbino. Já o 5G não-standalone ou “pré-5G”, que é a migração das redes 4G.
“Elas vão para o 5G não standalone e depois para o 5G standalone”.
Segundo o
superintendente, a Anatel exige que as operadoras instalem já o 5G puro e não o
pré-5G. Para usufruir da nova tecnologia será preciso trocar de aparelho. Mas
aqueles que não quiserem, podem continuar utilizando o serviço atual, pois a
transição do 4G para o 5G será gradual, de acordo com o superintendente da
Anatel.
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