Ednaldo Rodriguez reamusse comando da CBF (Foto: Joilson Marconne/CBF)
Após manifestações
do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, e da Advocacia Geral da
União nesta quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes
concedeu liminar pelo retorno de Ednaldo Rodrigues para a presidência da CBF.
A decisão de Gilmar - leia trecho da decisão liminar mais abaixo - veio pouco depois das manifestações solicitadas à PGR e à Advocacia-Geral da União.
Na decisão em caráter liminar, Gilmar Mendes, relator do caso, ressaltou que via "evidente perigo de dano" e citou a possibilidade de não inscrever o Brasil no Pré-Olímpico da Venezuela - o prazo termina nesta sexta-feira e a lista ainda não foi enviada pela CBF.
"...para evitar prejuízos dessa natureza enquanto esta Suprema Corte se debruça sobre os parâmetros constitucionalmente adequados de legitimidade do Ministério Público na seara desportiva, faz-se necessária a concessão de medida cautelar apta a salvaguardar a atuação – ao que tudo indica constitucional – do ente ministerial, consubstanciada em diversas medidas judiciais e extrajudiciais manejadas em todo o país", diz trecho da decisão.
Na semana que vem, entre 8 e 10 de janeiro, uma comitiva da Fifa vai para a sede da CBF se reunir com o -agora - antigo interventor José Perdiz e Ednaldo Rodrigues, de volta ao poder na confederação.
Nos últimos dias, nos bastidores de Brasília, autoridades do Governo Federal também manifestaram preocupação com a candidatura do Brasil a sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027.
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