Mais de um milhão de pessoas se recuperaram da Covid-19, a
doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), de acordo com a universidade
americana Johns Hopkins. O balanço, que sofre alterações constantemente,
refere-se apenas aos casos da doença confirmados oficialmente.
Em todo o mundo, mais de 3,2 milhões de pessoas contraíram o
novo vírus e mais 233 mil morreram por complicações da Covid-19.
Com mais de 1 milhão de infectados e 63 mil mortos, os Estados
Unidos também lideram o ranking dos países com mais pessoas
recuperadas (quase 154 mil). No segundo lugar, fica para a Alemanha que
tem quase 127 mil recuperados entre os 163 mil infectados. O país, que tem 6,6
mil mortos, é apontado até o momento como um caso de sucesso na Europa devido à
grande capacidade de testagem e por ter investido no rastreamento dos primeiros
casos.
O Brasil aparece em 9º na lista com 35,9 mil pessoas recuperadas.
Os curados costumam relatar muita angústia e medo que
enfrentam no processo de recuperação.
Em geral, as pessoas com quadros leves da doença não chegam a ficar
hospitalizadas, mas precisam enfrentar o isolamento durante um período de 14
dias em suas casas para evitar que familiares também sejam contaminados.
Pessoas idosas e com doenças pré-existentes, como
diabetes e doença cardíaca, tendem a desenvolver quadros mais graves da doença
e precisar de hospitalização. A internação pode durar longos períodos e, alguns
casos, é preciso de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) equipada com
ventiladores. Em algumas cidades, nem sempre esses leitos estão disponíveis.
Sem
cura, sem vacina
O mundo segue em alerta com o avanço do novo coronavírus, que
foi identificado no fim de 2019 na cidade de Wuhan, na China, porque ainda não há cura nem
vacina para
a Covid-19.
Desde de 3 de março, quando o mundo superou os mais de
100 mil casos confirmados, o número de infecções aumentou rapidamente e chegou
em menos de 2 meses a 3 milhões.
Por isso, a principal medida de contenção do avanço da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades em todo o planeta é o distanciamento social. O objetivo é fazer com que o número
de infecções não dispare em um curto espaço de tempo e, assim, evitar um colapso dos sistemas
hospitalar e funerário, como já aconteceu em algumas cidades, como Guayaquil, no Equador.
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