Mais uma exoneração no governo Carlos Moisés: o nome da vez é do controlador-geral do Estado, Luiz Felipe Ferreira que, por meio de uma carta entregue no início da noite desta segunda-feira (29), pediu para se retirar da atual administração. Em contato com o governo, no entanto, a informação ainda não foi oficializada.
A situação de Luiz Felipe já vinha indicando essa saída e, o pedido, sendo elaborado há mais tempo. Na última sexta-feira o próprio Luiz Felipe Ferreira convocou uma reunião com seus comissionados, um dia depois de entregar um relatório de apuração junto a Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), referente a compra irregular de 200 respiradores junto a empresa fluminense, Veigamed.
Ferreira estava no
cargo desde o processo de transição do governo, no final de 2018. Com a
saída dele, já é o quarto nome do alto escalão do Executivo a ser desligado.
Antes dele o secretário da Saúde, Helton Zeferino e os ex-chefes da Casa Civil,
Douglas Borba e Amândio João Júnior.
Controlador duramente criticado
Na última semana
Luiz Felipe Ferreira prestou esclarecimentos à CPI dos Respiradores onde,
segundo entendimento dos parlamentares, esteve muito “mal” diante dos
questionamentos apresentados.
Sua “atuação” na
Casa Legislativa foi motivo da elaboração de um requerimento solicitando o seu
afastamento do cargo. O documento, que seria votado nesta terça-feira, diante
da saída, acabou perdendo a validade.
Mais exonerações?
Ainda conforme
apurado pela reportagem, há uma grande chance do secretário de Estado da Saúde,
André Motta, ser o próximo “alvo” da guilhotina desencadeada desde a reportagem
do portal The Intercept Brasil, que trouxe luz a uma compra
equivocada e superfaturada.
O 200 aparelhos
“contratados”, inclusive, não chegaram e tampouco vão chegar. Apenas 50 deles
desembarcaram em Santa Catarina e, após perícia, foram constatados como
insolúveis para tratar pacientes com a Covid-19.
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