O Ministério da
Educação (MEC) vai fornecer acesso à internet a cerca de 900 mil estudantes em
situação de vulnerabilidade socioeconômica do Ensino Superior e da Educação
Profissional, Científica e Tecnológica. Essa foi a solução encontrada para
garantir conectividade aos alunos que não tenham renda para contratar serviços
de banda larga, cada vez mais necessários para o aprendizado remoto, em virtude
do isolamento social por causa da pandemia da Covid-19.
Nos primeiros seis
meses, a iniciativa prevê beneficiar, ao menos, 400 mil estudantes, cuja renda
familiar mensal seja de até meio salário mínimo, ou seja, R$ 522,50. O governo
deve investir cerca de R$ 24 milhões para dar conectividade a estudantes de 797
municípios brasileiros.
O serviço vai ser
prestado por empresas selecionadas em licitação, e em duas modalidades. Na
primeira, a empresa contratada vai fornecer um bônus para os alunos que já tem
chip. Para os que não têm, as companhias vão dar os chips. A expectativa da
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é de que cada aluno precise, em média,
de 20GB para acessar os conteúdos educacionais e participar das aulas ao vivo
virtualmente.
Para os alunos que
vivem na zona rural, especialmente onde não há sinal das operadoras, a
alternativa encontrada pelo MEC é a internet via satélite. O governo afirma que
não quer deixar nenhum estudante para trás.
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