Menina que fez campanha na internet consegue doador de medula óssea

20/07/2019 - 10h48

A menina Maria Eduarda, de quatro anos, que fez uma campanha na internet por doações de medula óssea, conseguiu um doador totalmente compatível. O transplante deve ser feito em até 45 dias.

Duda, que morava em Cafelândia, no oeste do Paraná, e se mudou para Cascavel, por conta do tratamento, luta contra uma leucemia desde o início do ano, quando foi diagnosticada com a doença.

O apelo nas redes sociais foi lançado em junho. Vários testes foram feitos entre os familiares, mas em nenhum caso a compatibilidade era total. Na terça-feira, 16, a família recebeu a notícia de que o doador foi encontrado.

A esperança dos pais era a de que houvesse um doador 100% compatível e que ele fosse localizado o mais rápido possível para que a filha passasse por menos sessões de quimioterapia. E foi o que aconteceu.

“Encontramos a fabriquinha de sangue, que é a medula. Ela [a Duda] estava dormindo ainda quando a doutora chegou e contou. Eu já estava chorando de alegria. Quando ela acordou, contei e ela ficou bem feliz que vai acabar logo tudo isso”, comemorou a mãe de Duda, Dandara Rother.

Nestes casos, explica o pai, Eduador Rother, as chances são de uma em 100 mil. "Foi uma alegria muito grande."

A família não tem informações sobre o doador, por isso não é possível saber se ele já fazia parte do cadastro nacional ou foi sensibilizado a se cadastrar depois da campanha.

Diagnóstico

Dandara lembra que a leucemia foi descoberta depois que, na semana do Natal do ano passado, Duda sentiu uma dor de barriga que parecia ter sido provocada por uma virose.

O sintoma, na verdade, era o sinal de alerta de que ela estava com leucemia, o que foi confirmado no dia 11 de janeiro.

Neste período, precisou evitar o contato com muitas pessoas e evitar que a doença se agravasse. Agora, ela vai ficar internada por cerca de um mês no Hospital do Câncer em Cascavel se preparando para o transplante e depois vai para Curitiba, onde vai receber a medula.

Para ser um doador

Quem quiser ser um doador, pode procurar um hemocentro, colher o sangue e fazer o cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Também é importante manter o cadastro atualizado para que seja encontrado caso o doador seja compatível com alguém que esteja precisando do transplante.


  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • G1



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