Foto: Maurício Vieira/ Secom/ Divulgação/ ND
A média de cirurgias
eletivas feitas em Santa Catarina aumentou nos últimos meses. Em maio, o número
foi de 17.300 procedimentos contra 15.543 no mês anterior. Os dados são da SES
(Secretaria de Estado da Saúde), que contabiliza quase 103 mil pessoas à espera
de cirurgias.
Alexandre Lencina, Secretário Adjunto da SES, explicou as dificuldades na realização dos procedimentos. Para ele, há dois motivos principais para a demora: a pandemia e a falta de política hospitalar que estruturasse a rede.
“A maior dificuldade no atraso de quase 103 mil pessoas na fila é a pandemia. Ela impactou a rede hospitalar. A outra é que nós não tínhamos a política hospitalar que estruturasse a rede. A primeira versão foi em 2020”, explicou.
De acordo com Lecina, a política foi estruturada e agora está sendo redirecionada para esta oferta.
“Com essa ação, nós de fato estamos trazendo um cenário bem real e que as cirurgias eletivas vão deixar de ser um problema de saúde pública”, citou.
Fila pode chegar a 60 mil
De acordo com o
secretário, se nada fosse feito, as filas poderiam chegar a 180 mil pessoas no
fim de 2022. Ele se refere ao número de cerca de 12 mil novas pessoas pedindo
por procedimentos todos os meses somados à fila de espera atual.
Segundo o secretário, se for mantido o ritmo de cirurgias realizadas em maio, a fila pode chegar a 60 mil pessoas no fim de 2022. O dado é de 120 mil pessoas a menos que a projeção.
Lecina explica ainda que o Estado tem instrumentos de contrato de 22 mil procedimentos eletivos ao mês e que estão sendo feitas visitas em hospitais catarinenses. As visitas, segundo ele, fazem parte do plano de ações para estruturar a rede de saúde.
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