Ministério da Saúde está definindo estados que precisam de maior ajuda para combater a Covid-19

01/05/2020 - 09h18

O Ministério da Saúde tem intensificado os trabalhos para reduzir o contágio e as mortes pela Covid-19. E atuar junto aos Estados e municípios é uma das tarefas mais importantes para conter a pandemia e salvar vidas. 

Isso pode se traduzir, de melhor forma, no acompanhamento mais detalhado da evolução de casos e mortes em cada região e em todos os tipos de população para auxiliar na melhor tomada de decisão em cada caso.

Por isso, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, durante audiência pública no Senado Federal, que nenhuma localidade está esquecida pelo Governo Federal e todo esforço está sendo realizado para combater a Covid-19. “Nenhum estado, nenhuma cidade, nenhuma região está deixando de ser observada ou deixando de receber tudo aquilo que foi combinado. Leitos estão sendo habilitados, os recursos continuam sendo repassados e os materiais, assim que nós completarmos a linha de produção, vamos distribuir”, afirmou, Pazuello. 

Durante a audiência, os senadores cobraram explicações sobre as ações desenvolvidas pelo Governo Federal para apoiar os estados e municípios no enfrentamento à Covid-19. Cada um dos senadores participantes da audiência pediu informações sobre o estado por onde foram eleitos. 

O secretário, Eduardo Pazuello, destacou que a ordem de envio de materiais e equipamentos é definido de acordo com a emergência de cada local. “É importante compreender que não há nenhuma vantagem em uma cidade ou estado ter prioridade sobre os outros. Essa prioridade está representada pela total situação de calamidade que se está vivendo. Quem não tem prioridade hoje, está em melhor situação. Quem tem prioridade hoje, é quem está realmente precisando”. 

Atualmente o estado do Amazonas se encontra com maior dificuldade no Brasil, apesar de não ser a região com maior número de pessoas doentes e mortes pelo coronavírus. Acontece que o sistema de saúde do estado está em colapso, pois não consegue atender o número de doentes que precisam de atendimento e internação. 

Por isso, o Ministério da Saúde enviou mais de R$ 68 milhões para reforço de ações hospitalares e serviços de Atenção Primária voltados exclusivamente para o combate da Covid-19, além de 13.928 testes RT-PCR e 46.560 testes rápidos. O estado também já recebeu 1,2 milhão de Equipamentos de Proteção Individual, como álcool em gel, avental, luvas, máscaras N95, máscaras cirúrgicas, óculos de proteção, sapatilhas e toucas. Além disso, 55 respiradores para auxiliar nos casos mais graves da doença.

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